quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Um dia...

Um dia descobrimos que beijar uma pessoa para esquecer outra é bobagem. Você não só não esquece a outra pessoa como pensa muito mais nela...
Um dia nós percebemos que as mulheres têm instinto "caçador" e fazem qualquer homem sofrer...
Um dia descobrimos que se apaixonar é inevitável...
Um dia percebemos que as melhores provas de amor são as mais simples...
Um dia percebemos que o comum não nos atrai...
Um dia saberemos que ser classificado como o "bonzinho" não é bom...
Um dia perceberemos que a pessoa que nunca te liga é a que mais pensa em você...
Um dia saberemos a importância da frase:
"Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas..."
Um dia percebemos que somos muito importantes para alguém, mas não damos valor a isso...
Um dia percebemos como aquele amigo faz falta, mas aí já é tarde demais...
Enfim...
Um dia descobrimos que apesar de viver quase um século esse tempo todo não é suficiente para realizarmos todos os nossos sonhos, para beijarmos todas as bocas que nos atraem para dizer tudo o que tem que ser dito naquele momento. Não existe hora certa para dizer o que sentimos se quem estiver te ouvindo não te compreender, não te merecer...
O jeito é: ou nos conformamos com a falta de algumas coisas na nossa vida ou lutamos para realizar todas as nossas loucuras...
Quem não compreende um olhar tampouco compreenderá uma longa explicação."

Mario Quintana

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

Você nunca soube o que é amor...

Meu quarto, noite de uma quarta-feira chuvosa. É... chove quase sem parar desde segunda-feira, uma pequena cratera se abriu no quintal atrás de casa, a cidade está de olho de rio que não pára de subir e já tem gente comentando que o clima é o mesmo de 1983 e 1984... pelo menos calçadas estão limpas e não tem mais pó aqui em casa...

Somente estou aqui tentando escrever porque meu computador apagou no meio de um jogo e não quer mais ligar... Mas o que vou escrever??? Desde semana percebi que pareço ter perdido a inspiração... Dizem que um coração partido é uma boa fonte de belos textos... mas parece que isso não acontece comigo. Mas OK, vamos lá, o que vier a cabeça vai pro papel...

Você nunca soube o que é amor...

Esse negócio de “gostar” acaba com a gente. Traz tanta alegria... ou seria ilusão??? Tanta esperança... ou ilusão??? Inspiração, ou ilusão??? Tantos sonhos... ou ilusões???

Ah, mas que besta é esse meu coração afinal... Não, pior que não... Aprendi que, mesmo se ferrando, se ferrando meeesmo, não há coisa melhor do que seguir o coração. Sim, essa coisa feita de carne e sangue que fica aqui do lado esquerdo do peito, que bate mais forte ou quase pára quando vemos ou ouvimos a pessoa amada, ou até quando apenas pensamos nela.

Como aquela música fala, esse “coração otário” parece gostar de sofrer. É, o coração é problemático... Tem deficiência, é cego. Nunca foi à escola, é burro. Tem miolo mole, não pensa. Ainda não cresceu, é irresponsável. É, mas por essas coisas mesmo que ele é tão bom e belo... Tudo o que vem dele é sincero, puro, verdadeiro... Simplesmente é o que é, e só... Quanto às coisas que não vem dele, não se pode dar importância.

Às vezes ainda tento domá-lo, “vai seu mer**, esquece ela”. Até consigo, por pouco tempo, pois é apenas eu me descuidar que me vejo pensando nela, procurando-a ou querendo saber como ela está...

“Mas, cara, nesse mundo atual é meio incoerente se apegar a uma pessoa”. Que pena que você pensa assim, meu caro amigo... Com certeza, você nunca soube o que é amor...

Maurício da Silva Junior

Blumenau, 31 de Janeiro de 2008.