segunda-feira, 30 de junho de 2008

"Uhhhhhhhhhh guria..."

A garrafa de Smirnoff que rachamos [eu, Rose, Tina, Roger, Fernanda e Dionatas] no sábado à noite na Thapyoka tinha algo errado. Coisas indevidas [estou sendo sutil demaaaais] foram feitas até por mim. Então, para não queimar ninguém, não vou comentar nada sobre as coisas que aconteceram. Que suas mentes imaginem o que quiser, dane-se.

Terei que tomar medidas drásticas em relação ao violão, pois meu prazo expira em apenas duas semanas e ainda não sai da estaca negativa [nem zero ela é].

Como em todas as segundas-feiras, estou destruído. O que considero ótimo.

"Não sei se te amo, mas sei que amo estar com você". Pá né...

É, serão duas semanas que... sei lá... Vamos tocar em frente...

Música:
Eu amo - Zezé di Camargo & Luciano

E as chances de eu ir ao show deles na ExpoGaspar na sexta-feira são cada vez mais remotas.

Amar é tão bom - Téo & Edu

Apesar de não ser algo fácil, é sim...

sexta-feira, 27 de junho de 2008

Gripado e com medo

Fazia tanto tempo que eu não pegava gripe, que eu sequer me lembrava de como se espirrava. E até que é bem legal fazer isso... Ah, mas isso incomoda. Foi horrível fazer a Interdisciplinar da UNIASSELVI ontem. Estou com medo do resultado e nem vou olhar o gabarito que já está disponível no site. Vou apenas esperar o resultado final que sai na semana que vem. Passar, eu passei. Aprender, eu aprendi. E isso basta. A nota não é nada mais do que um número [geralmente, geralmente...].

Já estou mega-lotado de coisas para fazer até domingo à noite. Hoje à noite tenho que arrumar as coisas para subir amanhã de meio-dia para Rodeio, e ver se meu primo pode me dar uma aulinha de violão amanhã de manhã. Então, depois desta possível aulinha, como algo e me arrumo para zarpar lá pra cima, onde farei as mesmas coisas inúteis de sempre. À noite, comemorando o aniversário da Fernanda, iremos à Thapyoka. É grande a [minha] expectativa para o encontro entre Roger e Rose, que está ansiosa para conhecê-lo. Depois de voltarmos para Rodeio e talvez sem sequer ir dormir, farei simplesmente uma faxina geral na casa delas. Eu e minhas bobas apostas. Se bem que bastante estou afim de fazer isso, para extravasar geral. Apenas não sei se a alegria ou a raiva por... ou pela... ou por causa de... shiu! Shiu!

De qualquer forma, tenho que estar muito feliz, pois antes de ir para casa passarei na auto-escola para pegar minha carteira. É, no final de semana que vem terei um intensivão prático de volante, para chegar bombando no dia 12. E nesse dia irei percorrer muito chão, muuuito... Vocês vão saber, vão saber... Talvez.

Músicas:
Seu amor é tudo o que eu quero - Guilherme & Santiago

Mais uma música que simplesmente é o que é, e só!

Tema de Inverno 2008 da Atlântida - Comunidade Nin-Jitsu

Junior, Junior, Junior...
Ah, mas nenhum de vocês é santo...
Hahahaha...

quinta-feira, 26 de junho de 2008

Festa da Menina... parte final

[acelerando o passo pois me falta tempo...]

Os portões se abrem e entramos. Conseguimos ficar bem de frente para palco. Esperamos, conversamos e beleza. Os locutores aparecem e anunciam o Garotos de Ouro. Eles entram, cantam, rebolam e tal. Depois [eu acho] vem Rudi & Willy, Pedro [muito gordo] & Thiago e ele, o supremo ídolo delas: Juninho do Musicamp. No final da primeira música, a mão da Rose treme adoidado. Uhhh... ela gosta dele mesmo... Eles cantam "Porque, amor, a gente fica" [me acabo cantando], uma música muito massa que não lembro o nome [algo como Louco por Você, sei lá] e "Rola na Cama Remix" no final [agitando a galera]. Enqüanto a Banda Cavalinho toca, penso estar num sonho, pois a galera está com-ple-ta-men-te parada. Não é assim na Oktober, ok bambinas? Rose quer ir no banheiro e, como não teríamos chance de voltar ali pra frente, decidimos sair e ficar pelos cantos mesmo. Só espero que não venha o Brilha Som agora, ela resmunga. Enqüanto saímos pelo meio do [compactado] pessoal, temos a imensa sorte de encontrar uma [grande] mulher que está saindo também. Engato atrás dela [sem malícias] e a sigo, guiando a Rose. Depois de ela ir ao banheiro, compro uma cerveja [sob protestos dela] e tomo [óbvio]. É exatamente o Brilha Som que sobe ao palco agora. Rose lamenta. Tentando tirar algumas com meu celular, percebo que a marvada pinga já começa a bater no meu cabeção. Lá vamos nós de novo. Sem conseguir segurar minhas vontades, dou o chaveirinho com o símbolo do Yin-Yang à Rose e explico para ela o que ele significa. Ela gosta e beleza, continuamos a curtir o show.

Sérgio Corrêa e Paulinho sobem no palco e vamos para a rua. Como o novo Galegão está fechado, ficamos
conversando ali na passarela mesmo. Uns 15 minutos se passam e voltamos. Téo e Edu começam a cantar e Rose quase vai à loucura ao notar que eles são os antigos Kléber & Kleiton. Felipe Dylon [até o site é uma bicheira] aparece e faz as garotas pirarem. Mas ele está muito diferente. No começo, até duvido que seja ele. Cabelo achatado e olheiras profundas [é o que parecia lá de longe]. Mas isso ainda não era o pior. A primeira música começa a tocar e ele já começa seu "show". Quando se canta com playback, se deixa o microfone na boca para disfarçar né. Pois é... Como a Menina estava fazendo um DVD da festa, alguém deve ter dado um toque para ele. Então, nas três músicas seguintes ele se comporta direitinho. Mas no final da quinta e última ele resolve desaforar novamente. Sequer tenho como explicar o que ele fez e começo a rir só em lembrar. Como o Diego falou depois, ele deve ter tomado umas balinhas. Beleza... Rose está ansiosa para ver o Alexandre Pires e torçe para que ele seja o próximo a cantar, pois já é 8 horas. Mas é o Só Pra Contrariar que aparece. Acompanhamos duas músicas e, como parece que eles não vão cantar a que queremos ouvir [e nem sei o nome dela], vamos embora.

[acelerando... 1 e 25]

Encontramos o Diego e a Tina lá fora e os três compram algo para comer. Seguimos para o terminal da PROEB e ligo para a Dona Célia avisando que as duas chegarão em casa pelas 10 horas. Pegamos o ônibus para a Rodoviária às 9 horas e torcemos para que ele vá rápido, pois o Presidente sai às 9 e 15 de lá. Chegamos às 9 e 10 e corro para o guichê comprar as passagens. O ônibus chega no portão em embarque e me despeço deles. Como meu ônibus passaria apenas às 9 e 40, fico assistindo o Fantástico, me aquecendo com as duas camisas que catei no show. E tchau!

Música:
Foi Deus - Edson & Hudson

É praticamente isso... e mais nada.

Um lance para durar - Téo & Edu

terça-feira, 24 de junho de 2008

Festa da Menina... parte II

Será que é esse ônibus? Me levanto, páro em frente à grade e espero ele chegar mais perto. "P. Getúilo - Blumenau". Yes, é ele sim! Ergo um dos cartazes, vejo a Rose chegando na parte da frente do ônibus e olho para o lado. Nem quero ver a reação delas... Olho novamente para o ônibus e as duas já estão rindo. Não é para menos... Diego também desembarca, mas nem reparo nele [hehehe]. Depois de ameaçarem ir embora pelo outro lado [de brincadeira né], eles vêm em minha direção e mostro o cartaz direitinho e tal. Beleza. Estão com vontade de saber o que, afinal, estava escrito no tal cartaz? Vão ficar apenas na vontade... É...

Damos um volta pela rodoviária, confirmamos
o horário do último ônibus no guichê da Presidente e olhamos o horário do próximo ônibus para o terminal da PROEB. Como ainda fazia frio, esperamos sentados sob o Sol. Ele chega e embarcamos. O Diego [que já morou em São Paulo, eu acho] é acostumado com os nossos ônibus. Já as duas, não. Quase não tem bancos, não tem lugar para se segurar... E blá, blá, blá... Eu já puxo a fila para ir ao fundo do ônibus, mas Rose prefere ficar ali na frente mesmo. Tudo bem Rose, o balancê do fundo do busão realmente seria demais para a primeira volta com esse tipo de ônibus depois de tanto tempo [uns 10 anos, né?]. Beleza. Mostro a FURB e o Giassi para eles. Chegamos ao terminal.

Atendendo os pedidos enlouquecidos da Rose, jogo os cartazes restantes em um lixeiro dali mesmo. Mas ela quer lê-los e os pega. Tá né. Saímos e paramos em frente ao Mc'Donalds, onde sentamos na mureta. Ela lê os cartazes, acha eles muitos feios e diz que agora posso [e devo!] jogá-los fora. Como eles já estão quase rasgados ao meio, aceito. Tanto tempo perdido para essa *"@¨$ de *!#$_)@# pegar e dizer que @/$&(#... Quer saber? @#¨&-@# também... Jogo as porcarias de cartazes no lixeiro do Mc'Donalds para nunca mais vê-los. E meu memorável trabalho de segundo grau sobre a Guerra do Vietnã se foi. É, tudo bem...

Chegamos à Vila Germânica e uma senhora moça muito gentil nos ajuda a comprar os ingressos. Compramos e vamos comer algo. Enrolados sem saber onde e quando pedir e pagar, pegamos quatro sei lá o que de palmito para comer e uma Coca-Cola. Enqüanto comemos, admiramos a incrível demonstração de maturidade das jovens blumenauenses que estão sentadas na mesa ao lado. É Rose, tá vendo porque achei a minha menina longe daqui? Terminamos de comer e vamos para a fila. Ainda bem que conseguimos um lugar à sombra, pois
o Sol começa a pegar firme em mim [talvez porque estou vestindo um casaco preto]. É gurias, novamente essa fila... Enqüanto falamos coisas sobre a fila do show do Victor & Léo, me engato na história de como nós três nos conhecemos naquele dia, a qual não me canso de contar para todo mundo e que o Diego ainda não ouviu. Sim, conta Maurício, essa história é legal. E inesquecível Tina, i-nes-que-cí-vel. Beleza.

Música:
Negativo positivo - Rick & Renner
[no Firefox nem vai, no Internet Explorer demooooora...]

segunda-feira, 23 de junho de 2008

Festa da Menina FM... parte I

Domingo, 8 da manhã. Apesar de ser um ótimo dia para dormir bastante, acordo cedinho para fazer duas porcarias de cartazes: uma para encontrar as bambinas na rodoviária perto do meio-dia e outro para me despedir delas à noite. Beleza. Acho uma cartolina velha que sobrou do trabalho de OSM da faculdade [outro dia mostro as fotos de nossas belíssimas invenções] e escrevo rapidinho as frases. Tomo um belo café, assisto a largada da Fórmula 1, falo um pouco com a Rose, "passo um chuveirinho" [vocês não lembram da Guajarina da Praça é Nossa], me arrumo bonitinho e vôo para o ponto de ônibus. Esperando ele e achando que o perdi, começo a bolar um plano B. Desnecessário, pois ele [atrasadíssimo] vem. Ainda bem.

Sento no fundo do ônibus e observo a sobre do meu cabelo no chão. Meeeeeeeeeeeeus Deeeeeeeeus, o que é isso?..... Que massa! É, ele está todo revirado e nem toco nele. Chegamos ao terminal e embarco no ônibus para a Rodovária. Enqüanto tento desajeitar meu cabelo novamente, um cara se aproxima cantando e olhando para mim. Ele senta ao meu lado. Observação: o ônibus tem um passageiro além de nós dois. OK, apenas ignore. Ele continua cantando [meio aviadado] uma música em inglês e abre sua bolsa. Tira um protetor solar fator 60 [é, 60] e um pedaço de vidro quebrado, que usa como espelho. O ônibus sai. E tomara que chegue
à rodoviária bem rápido. Descendo a Via Expressa [chegando lá], o cara coloca a mão no encosto do banco à minha frente, me "prendendo". Já olho de rabo de olho. Ignore, ignore. O ônibus pára no último ponto antes da rodoviária e me levanto para saltar. Peço licença à mona, que ainda está trancando a minha passagem com o braço. Ela não ouve. Quase encostando a mão na cara dela [melecada de protetor solar], peço, falando mais alto e com a voz mais grossa [ainda], licença. Ela me olha um pouco assustada e tira o braço. Agradeço.

Desembarco e vou ao guichê da Presidente perguntar a que horas sai o último ônibus para Presidente Getúlio à noite. Aquele Zé Mané que sempre tenta me enganar [e já conseguiu por duas vezes] fala uns horários, mas gravo apenas o último: 9 e 15. Vou para a lojinha procurar alguma coisinha para comprar. Encontro um chaveirinho legal... e enferrujado. No banheiro, pego muito papel toalha e tiro a ferrugem. Hum!!! Como novo!!! Procuro um assento próximo ao portão de desembarque e sento. Mais uns 20 minutos...
Ajeito as cartolinas para que fiquem fáceis de abrir quando chegarem e, como em quase todos os minutos do meu dia, fico pensando... em tudo. O ônibus aponta na entrada da rua. É agora!

Música:
Vem me amar - João Bosco & Vinícius

Saindo de baixo das asas da mamãe... parte final (ufa!)

Chegamos de volta com a turma e ficamos lá, aguardando o show começar. Como estou voltando ao normal, quero beber mais, pois estava gostando da experiência. Rose me repreende novamente e deixo quieto. Alguns minutos se passam e bebida começa a querer sair. Mas como eu vou sair daqui com esse mundaréu de gente e ainda andando torto?... Mas não vou me agüentar até o final do show... Tá, vamos lá. Muito gentilmente e com um sorriso que não saia do rosto, aos trancos e barrancos vou andando e pedindo licença ao pessoal. TUF! [barulhinho de algo saindo "cuspido" de um lugar apertado]. Desemboco no lado direito, que está vazio. Agora tenho apenas eu para me segurar. Com a ajuda dos pilares, chego ao banheiro. É grande a vontade de parar ali dentro da cabine, sentar e rir, mas tudo aquilo fede demais! Saio e, como se todo o álcool fosse expluso do meu corpo junto com a "aliviada", novamente estou sóbrio. Após uns 10 minutos me espremendo em meio ao pessoal, consigo chegar à minha galerinha.

O show começa. Rose não consegue ver nada, como em quase todos os shows que vai. Então, depois de um tempo, saímos ali da frente e vamos para o fundo, aonde apenas a Fernanda e nós não estávamos ainda. Com muito espaço, podemos dançar bastante. É o que fizemos. E como dançamos. Booom... O show termina. Vamos comer um cachorro-quente. Rose come dois. O pai da Fernanda já está vindo nos buscar e a Rose sugere que vamos embora. Beleza, nos levantamos e começamos a
sair. Cerca de 10 segundos depois, uma discussão que rolava perto de nossa mesa se torna uma briga, que sobraria para mim, já que estava no lado dos caras. Dio Santo, sou um chamariz de desavenças. Vamos embora, embarcamos no carro massa da Fernanda e voltamos. Chegamos em casa, tomamos banho e acertamos as contas da noite. Rezamos [nós três desta vez] o Santo Anjo e vamos dormir.

Tenho dificuldades para pegar no sono. Quando consigo, acordo em poucos minutos. A Rose também não está conseguindo dormir. Segundo ela, uma lua [que não vi] pega na cara dela. Quero conversar com ela. Mas não, não... Ela teria que acordar mais cedo do que eu na madrugada seguinte. Beleza. A partir da meia-noite, já mais sossegado, os intervalos de sono duravam aproximadamente uma hora. Meia-noite, 1 e 15, 2 horas, 3 e 15, 4 e 20. Opa, 4 e 20. A Rose acorda e
eu não quero mais dormir, já que ela também não iria mais, pois logo teria que se levantar para trabalhar. Agora conversamos um pouco. A Tina se levanta. Rose e eu também. Enqüanto elas se arrumam, levanto meu colchão e adianto a arrumação da minha mochila. Coloco o cadarço em um dos tênis da Rose. Depois ela teve que recolocá-lo, pois deixei todo errado. Tá... Elas vão embora e fico sozinho num lugar "de estranhos". Eu sempre estive lá com as duas e, agora, apenas o Seu Mário e a Dona Célia estão na casa.

Às 6 e 15, me levanto [não "me acordo", pois sequer dormir]. Termino de arrumar a mochila, escovo os dentes, tento "desdesarrumar" o cabelo e dou bom dia para a Dona Célia [sim bambinas, bom dia]. Comento com ela que logo vou ter que pagar hospedagem aqui né... Enqüanto tomamos café, ela fala sobre bebidas. A bebida faz mal...
é perigosa... faz a gente perder o medo de fazer as coisas... deixa a gente corajoso... e etc... Apenas concordando, seguro o riso. 6 e 40. Hora de ir embora. Dona Célia me acompanha até a rua. Agradeço por me suportar mais um final de semana lá e me despeço dela, que me convida para voltar outro dia. Valeu Dona Célia! Andando pela na BR, falo comigo mesmo: Deus, onde fui parar? São 7 horas da manhã de SEGUNDA, tenho que trabalhar às 8 horas e estou AQUI EM RODEIO! Caraca, que... maaaassa! Faz muuuito frio e no ponto de ônibus está dormindo um mendigo. Ele estava ali desde a manhã do domingo. 6 e 55, o Presidente [seeempre ele] chega. É, dá tempo. A Fernanda [que iria para a FURB] também deveria estar no ônibus, mas não encontro ela. OK. Sento no último banco e tento relaxar. Uma horinha para descansar. O ônibus pára a cada minuto e começo a pensar que ele não chegará a tempo em Blumenau. Às 7 e meia, ligo para o trabalho para avisar que talvez me atrasaria. Logo depois, a mãe me liga. As mesmas perguntas e orientações de sempre: Tudo bem? Dormiu cedo? Coma bastante. Se cuide. E as mesmas respostas de sempre: Sim. Sim. Sim. Sim. Já passa das 8 horas quando chegamos a Blumenau. Para piorar, o trânsito está um inferno, como sempre. Às 8 e 30 desembarco em frente ao Shopping Neumarkt. Quase correndo, atravesso a Sete de Setembro, passo pelo Teatro Carlos Gomes, atravesso à Rua XV e entro no prédio.

Pronto. Uma nova semana começa. Se bem que a outra sequer teve um final.

Não sei o que irá acontecer amanhã. E isso É MUITO BOM!

domingo, 22 de junho de 2008

Saindo de baixo das asas da mamãe... parte IV

3 e 15. Estou apenas de camisa pois o Sol ainda dá uma boa quenturinha. Mas levo meu casaco já que ficaremos lá até de noite. Como [para ela] não sei carregar um casaco, Rose o leva. O Presidente chega. Embarcamos e sentamos na parte de trás do ônibus. Rose ao meu lado e Tina atrás de nós, guardando lugar para o Diegoso. Admiro os lugares até então desconhecidos para mim e converso com a Rose. Diegoso embarca e fica naquela melacera com a Tina. Mais uns minutos e chegamos. Desembarcamos e um cheiro de tangerina paira pelo ar. É, estamos na Tangefest, né?

Andamos um pouco e encontramos o lugar. Tina distribui os ingressos e entramos. Coisa razoavelmente bagaceira. Quem está acostumado com a Oktoberfest na Vila Germânica, acha estranho ir a uma festa cujo chão é de pedras soltas [algumas muitos grandes] e barro [que se transformou em lama com a chuva]. Mas é legal, me faz lembrar das ótimas festinhas da igreja e da escola aqui do bairro. Minha mãe ajudando na cozinha e meu pai na barraca da cerveja. Meu irmão e eu torrando os moneys na roleta de times de futebol, no bingo, na sacola surpresa e na pescaria. Mas, vejam bem, em nenhuma vez saímos com as mãos abanando, nenhuma. Sempre terminávamos a noite no lucro, sempre.

Continuando, vamos até perto do palco e voltamos. Encontramos a irmã do Diegoso com o marido dela e ficamos por ali. A primeira oferta de cerveja rola. Penso, lembro do baile em Ascurra, penso mais um pouco, olho para a Rose, penso mais "um muito"... Apesar do medo de que a história daquele baile se repita, aceito. Quer saber, que se phoda! Tomo um gole, e outro, e outro. Rose me repreende. Deixo o copo no chão pois não estava resistindo à tentação. Alguns minutos se passam e a Rose acha que está com o cabelo desarrumado. E realmente está... Como não há banheiros com torneira ali, compramos um água mineral. Depois de ela se arrumar, tentamos sair para conhecer a cidade. Mas
a porcaria da festa [que já não tem torneiras] não deixa o pessoal sair e voltar sem pagar novamente. Então, damos um volta ali dentro na festa mesmo e olhamos as barraquinhas. Encontramos uma barraca de bebidas e chegamos perto. Como ninguém aparece para nos atender [elaia porcaria], voltamos lá com o pessoal.

Quem estava comigo na festa: corrigam-me se alguma das coisas a seguir tiver ocorrido de forma diferente. Vou falar do que me lembro.

Observamos a barraca de capeta e ela me seduz. Não consigo resistir. Compramos uma caipirinha de vinho. Bom é pouco. Ainda sóbrio, danço uma marchinha com a Tina. Depois, bebo um capeta de chocolate e outro de morango. Pareço um aspirador, secando os copos. Vamos lá para a frente, e começamos a nos enturmar para o show. Em poucos minutos, a cabeça começa a girar. Mais um pouco e uma dor de cabeça começa a me pegar. Não acredito, estou começando a ficar bêbado. Que vergonha. Coloco as mãos em frente aos olhos achando que isso tudo é um sonho. Olho para todos e Rose me olha rindo [eu acho] e
diz para eu comer algo. Não, não... se eu meter algo no meu estômago agora... vix... deixa, logo passa... Que nada, o negócio piora. Não consigo mais fazer o "4" com as pernas. Pego meu celular e começo a jogar futebol para, sei lá, tentar ativar alguma parte "pensante" do meu cérebro. O Diego [eu acho] fica fechando o celular. Peraaaa... eu preciiiiso... Em dois jogos, não tomo gol, mas não faço nenhum, o que é um feito impossível para um viciado nesse jogo como eu. Rose pergunta novamente se quero comer algo. Hummmm... tá... Sentamos numa mesa e peço, com a ajuda dela, um pastel de frango com catupiry. Ela diz que me acha mais legal bêbado, pois fico mais engraçado. Hum, tá né... Enqüanto balanço o pastel, falo algumas besteiras. Nem cinco minutos se passam e Tina liga, nos chamando de volta. Dou apenas uma mordida no pastel e nos levantamos. Como estou muito pra lá de Bagdá [agora, por dois motivos], Rose me guia em meio ao pessoal.

----------------------------------------------------

E hoje é dia de festa da Rádio Menina na Vila Germânica e, é claro, estaremos lá. Nem tanto pelas atrações nacionais: Alexandre Pires, Só Pra Contrariar, Kelly Key, Felipe Dylon e Pedro & Thiago. Mas sim pelos caras daqui: Musicamp, Garotos de Ouro, Brilha Som, Rudy & Willy e mais um monte que não lembro.

sexta-feira, 20 de junho de 2008

Saindo de baixo das asas da mamãe... parte III

Nem lembro que horas acordei e o que fiz na maior parte da manhã de domingo [é...]. Pelas 10 e meia [eu acho], vamos à casa da Fernanda combinar como vamos à Tangefest em Apiúna à tarde. Ligo para a rodoviária de Indaial e confirmo: 3 horas o Presidente [sempre ele] sai de lá. Beleza. Voltamos e vamos ao cemitério do Rio Morto. Olhamos os túmulos, quase todos de gente que foi assassinada, atropelada e tal. Passamos pela antiga casa delas e pelo parquinho da escola. Parquinho? Opa...

Rose quer dar uma desaforada e vai no balanço. Tiro duas fotos idiotas dela [que não vou mostrar não]. A chamo para ir naquela rodinha que a gente senta e gira com os pés. Sabem né? Tipo esse aqui. Bah, pra que... Sujo meus pés na areia molhada. Paro e os lavo numa torneira ao lado da cancha de bocha. Rose me chama para ir à gangorra. Como tenho meia-bunda, consigo sentar no meio-banco que tem no meu lado. Brinquedo assustador, meu! Não lembrava que era tão alto. Mas foi bom. É... o brinquedo... eu num lado... e... bom... é... Vários pensamentos tolos passam pela minha cabeça. E nesses poucos segundos cai por terra o planejamento de um final de semana de, sei lá, esquecimento de certas coisas. OK, Tina nos caham para irmos embora. Pá... mas não lembro quando foi a última vez que brinquei assim... Lembro do Eu Aprendi, do Shakespeare: "... não importa quanta seriedade a vida exija de você, cada um de nós precisa de um amigo brincalhão para se divertir junto".

Tá, seguindo... Chegamos em casa e, como em todos os domingos, a família toda está reunida e há aqueeela barulheira. Muito bom. Apesar da pressa que a Tina tinha, não temos nada para fazer e o almoço ainda não saiu. Bah... certa hora me bate uma tristeza misturada com raiva de mim m

esmo que me dá vontade de pegar um ônibus e voltar para casa. Seguro o choro. Larga de ser gay cara... Demora um pouco, mas a crise de emozice passa. Mais exatamente depois de eu pegar um Sol na rua, sentado numa pedra, almoçando com o Maicon, um gato e a cadela Preta ao meu redor. Depois, começando o esquenta, treino mais um pouco de dança com a Tina no quarto. Também mostro à Rose a interpretação de Juninho do Musicamp cantando Superstar [não achei a letra aqui no Google] que fiz no outro sábado aqui em casa, enqüanto esperava o Roger para ir à Thapyoka.

2 horas. Elas tomam banho, escolhem as roupas, arrumam os cabelos, se maquiam e etc. Básico. Minha vez. 5 minutos de banho, uma chacoalhada no cabelo, uns tecos de perfume no casaco e aquela chiringada de desodorante nos suvaquebs e pronto. O Adilson, irmão roqueiro delas, aparece na janela e fala algo sobre slatter, rock e metal. Fico curioso e sento em frente ao computador. Abro o Google e digito slatter. Garimpo alguma coisa de rock no meio de tantos resultados. A palavra gore chama a minha atenção. Tento slatter gore. Opa, agora temos coisas interessantes. Principalmente isto. Pulando as extremamente fortes, leio algumas "poesias" para elas. Talvez se impressionem com o romantismo exacerbado dos versos. Ainda mais se interpretados por mim... Ah sim, claro...

2 e 55. É hora de dizer tchau, é hora de dizer tchau... Vamos nos despedir do pessoal. Mas... cadê todo mundo??? A casa está vazia. Será que foram abduzidos por alienígenas??? É possível. Apenas o Seu Mário está em casa [para variar] e ele me olha com a cara fechada [
ainda variando]. Beleza, vamos para o ponto. Eles sabem aonde estamos indo.

Eu também sabia, apenas não tinha noção de tudo que aconteceria lá...

Música:
Tatuagem - Gian & Giovanni (por João Bosco & Vinícius)


Eu vou te amar - Tchê Garotos


Sinto falta de você (em portuliano) - Victor & Léo (por Leandro & Juninho)

Moleza...

Saindo de baixo das asas da mamãe... parte II

Esperando a Dona Célia abrir a porta, sinto um calafrio danado. É a morte, Rose fala. Nem queira saber do que estou morrendo Rose, nem queira.... Ainda é razoavelmente cedo e o Maicon [um anjo em pessoa, sobrinho delas] chama a gente para ver "as crianças desobedientes" na SuperNanny, algo que ele não é. Ma vala que não é... Não lembro se assistimos também a novela da Globo ou apenas a SuperNanny... Tudo bem. Lá pelas 10 horas [eu acho], pensamos em ir dormir.

Mas não... ainda está cedo e eu trouxe alguns filmes para assistirmos. Quero ver Por Água Abaixo, a Rose quer o S.O.S. do Amor, a Tina eu nem sei... Como já vi todos, decidimos [ainda sob meus pequenos protestos] assistir o que a Rose escolheu. Beleza. A Tina dorme já no começo do filme. A Rose e eu seguimos firmes e acordados até o final. É, e agora já é hora de dormir. Rezo o Santo Anjo com a Rose, e boa noite e até amanhã.

Música:
Meu jeito de sentir - Bruno & Marrone

Simplesmente, é tudo!

Minha namorada - Marcos & Fernando

Isso me lembra algo...

Mas tem alguém muito do mal hoje lá na Guararema colocando as músicas...

quinta-feira, 19 de junho de 2008

Saindo de baixo das asas da mamãe... parte I

Diferentemente do que disse aqui, eu não fiquei em Blumenau no final de semana.

Durante o começo da semana passada, acertei com elas que passaria o final de semana na casa delas e iríamos ver o show do Tradição à Tangefest no domingo a noite. Na quinta-feira eu dou para trás e digo que não vou mais. Mas na noite de sexta-feira, decido não fugir dos sentimentos [...] e mando uma mensagem para a Tina, avisando que iria lá, sem a Rose saber. Uma surpresinha básica.

Sábado. 9 horas. Vou para a última aula de "guidão". Meio-dia. Chego em casa, almoço, me arrumo e preparo minha mochila. 1 hora. Deixo o computador ligado [para a Rose pensar que estou em casa], saio e pego os ônibus de sempre até a Rodoviária. Lá, assisto um jogo de futebol na TV e compro um par de meias para ela [a lojinha não tinha luvas]. 2 e 15 horas. O Presidente sai. Pela quarta vez, tentarei saltar no lugar certo. Sentado no primeiro assento, tenho uma viagem tranqüila. 3 e 15. Salto no lugar certo, o motel próximo da casa delas. Ligo para casa:
Mãe, pode desligar o computador. Hehehe...

Dou um toque para a Tina, avisando que estou chegando. Ela está na porta da sala de TV e pergunto baixinho onde a Rose está. Ela aponta para o quarto, mas diz que a Rose já sabe de tudo. Ahhhhhhhhh, num credo. Ela explica que a Rose viu a cara alegre dela lendo a minha mensagem. Então pegou ele a força e leu a mensagem. Tudo bem. Entro no quarto, a cumprimento e beleza.

Passamos a tarde conversando e vendo Orkut's alheios. A Rose retoca minhas unhas. À noite, vamos ao Pesque-Pague do Baldo [pertinho da casa delas] e comemos o grande e delicioso bandejão de batata, polenta e peixe fritos. Começa a chover exatamente quando pensamos em ir embora. Mas vamos assim mesmo. Após uns 200 metros pela 470, o Seu Baldo aparece de carro e oferece carona. Fazendo um pouco de contorcionismo, entramos no Pampa e seguimos para casa.

Receita:
Isca para tilápia - Kiko Baldo [quanto pensamos que já vimos de tudo na Internet...]

Música:
Tô morrendo de saudade - Danúbio Azul

terça-feira, 17 de junho de 2008

A saga está chegando ao final

Rááááá! Sim! Finalmente! Hoje à tarde, após mais de 5 meses [exame psicotécnico, duas semanas de aulas teóricas, dois meses do processo travado por problemas no sistema do CIASC, um mês de espera para conseguir fazer as aulas práticas aos sábados e cinco sábados de aulas práticas], fiz os testes finais de volante [e guidão...] com a delegada e... e.... passei né! Iuhulll!

Já de manhã [gelaaaaada manhã], durante minha última aula com o instrutor, recebi a ótima notícia de que a delegada andava fazendo testes apenas de estacionamento, o que eu já conseguia fazer quase de olhos fechados.
Terminada a aula, fui confiante para o escritório. Trabalhei feito uma louco para adiantar os processos, já que estaria fora por "tempo indeterminado" durante a tarde.

Meio-dia. Desco rapidamente as escadas do prédio para pegar o Fortaleza via Ponte do Tamarindo na Beira-Rio. Em dois minutos ele chega. Encontro a Samara no ônibus e conversamos. Muito bom... esqueço por alguns minutos do que eu iria fazer e alivio a
pouquíssima tensão que ainda tinha. Chego no pátio da auto escola às 12 e 30. Uhh, tenho meia hora livre.

Sento numa cadeira e fecho os olhos. Enqüanto as memórias do final de semana vêm à minha cabeça, tenho alguns momentos de sorriso escancarado e outros de olhos cheios de lágrimas [de alegria, óbvio]. Como o pessoal começa a chegar e eu estava num jeito um pouco idiota, abro os olhos e tento me concentrar no teste. Simples Junior, é só dirigir como nas aulas.

1 e 30, a delegada chega. Eu pensava que ela era mais carrancuda. Fico mais tranqüilo ainda. Assino alguns papéis e aguardo o pessoal do caminhão fazer os testes. 2 horas. Pessoal da Fortaleza que vai fazer teste de moto, venha para o lado de cá,
a delegada chama. Opa, é nóis. Sou o quarto da chamada. Observo os dois primeiros fazerem seus testes e repasso na mente todo o percurso. Sento na moto.

Agora é a hora! Vamos desossar essa bagaça...
Tremo um pouco no quadrado do começo.
Pense que estás na aula sozinho... Funciona. Já com a moto sob controle total, me ajeito no assento, firmo os braços no guidão e contorno o 8 numa boa. No zigue-zague entre os cones, a mão direita começa a coçar para acelerar. Na curva antes da retinha, testo o acelerador. Den... den den... Entro na retinha, passo entre mais dois cones, acelero "total" e engato a 2ª marcha. Um vento frio passa por debaixo do capacete. Nem reparo que passo pela rampinha. Reduzo para a 1ª marcha, dou seta para a direita e entro. Desligo a seta e páro. Uhh... Após quase 10 tentativas, consigo deixar a moto no neutro. Acabou... Mas a pior parte estava por vir: tirar o capacete. Dio Saaaanto, eu sei que é só puxar a fivelinha vermelha para cima com uma mão e puxar a fita para baixo com a outra. Mas isso não funciona comigo! Opa, não funcionava... Desta vez, consigo tirá-lo na primeira tentativa. Beleza, tô feito!

Volto para a casinha e comemoro com uma colega da faculdade [que faria o teste de carro] e algumas colegas dela [que também fariam]. Os testes de moto terminam e a delegada chama todos que fariam o teste de carro para uma palestra improvisada. Dentre muitas coisas, ela fala sobre o acidente de moto que vitimou uma moça de 18 anos na Rua XV na semana passada e nos deseja boa sorte no teste... e não somente nele, mas também [e principalmente] para depois que estivermos com a carteira. 2 e 40, os testes de carro começam. Uma platéia se reúne na casinha observando os alunos [dois de cada vez] estacionarem. Maurício da Silva Junior, um dos instrutores berra. Opa, sou eu de novo.

Entro no Fox branco,
muito diferente [leia-se pior] do Fox que dirigi nas aulas com o instrutor [hidráulico]. Ajusto o banco e os retrovisores. Coloco a marcha no ponto morto, ligo o carro e piso na embreagem e no freio. Destravo o freio de mão com as duas mãos [sim, tava pesado demaaaais] e respiro fundo. Essa é por vocês. Como nunca tinha dirigido este carro, tiro o pé da embreagem vagarosamente. O carro ameaça morrer e recomeço tudo. Mais devagar ainda, alivio a embreagem e, na primeira mínima vibração que sinto, solto o freio. O carro sai e faço a volta. Até que o volante não é tão pesado... Impressão minha... Passo em frente à delegada e dou uma olhadinha para ela. Faço a outra volta, dou seta para a direita e me aproximo dos protótipos. Estacionarei na vaga da frente, bem perto da "platéia". Páro, engato a marcha à ré e começo a virar o volante para a esquerda. Deeeeeus do céu, que pesaaaado... Estava bom demais para ser verdade... Após fazer esse esforço danado, sigo a regrinha da placa do protótipo de trás e começo a entrar na vaga. Páro e desviro o volante. Novo sacrifício. Dou ré até o retrovisor direito alinhar com a ponta da placa do protótipo da frente e concluo a entrada. Viro o volante para a direita e ajeito o carro na vaga. Olho para trás tentando ver algum sinal da delegada. Nada. Abro a porta do passageiro e coloco a cabeça para fora. Xiiii... ficou um pouco longe. Acho que não deu. Aguardo um pouco e recebo o OK de um instrutor. Iuhulll!!! Essa é para vocês!!!

Tiro o carro da vaga e posiciono ele para o próximo aluno. Saio e comemoro novamente com minhas colegas. 3 horas. Como o ônibus já está saindo do ponto final, vou embora sem ver minha colega fazer seu teste, pois o próximo ônibus sairia apenas 20 minutos depois e eu ainda teria que voltar para o trabalho né. Sentado num assento, penso em enviar uma mensagem para elas, mas me lembro que não trouxe o celular. OK,
envio quando chegar no escritório. Depois de contar as boas novas ao pessoal, pego meu celular e... e... E daí pra frente o papo já não lhes interessa...

Agora devo esperar mais duas semanas para a carteira provisória chegar... Só falta convencer o pai a emprestar o carro enqüanto não compro ele... Vai dar, vai dar...

-------------------------------------

Na faculdade, ainda tive um trabalho de Análise de Custos no laboratório de informática [planilhas no Excel... o professor estava de sacanagem comigo né] e uma prova de Matemática Financeira que exigia uma HP 12C, que eu ainda não tenho [mas minha Casio 82MS quebrou muito bem o galho].

É, desde sábado estou na correira e agora poderei descansar um pouco. Se bem que já é quase meia-noite e acordo novamente às 6 e 40. Mas não irei à aula, já que as duas matérias de amanhã não tem mais novos assuntos [final de semestre], tem jogo do Brasil [contra a ArgenTINA cara] e tenho que começar a praticar meu mais novo xodó [que eu sequer tenho], o violão.

Durante o horário de almoço de amanhã, darei uma volta pelo Centro para comprar um. Ontem, o Adilson lá do trabalho me deu algumas dicas para escolher um bom violão e começar a tocar. Tudo anotado [leia-se rabiscado] num papel. É, daqui a um mês tenho que estar com uma música tinindo para tocar num lugar qualquer para alguém também qualquer. Sim, eu fiz esssa promessa não completamente sóbrio, mas não deixarei de cumpri-la por causa disso. Outro dia, talvez, eu explique melhor essa história para vocês. Além disso, como um
amante da música sertaneja, que é romântico e gosta de declarações pode viver sem um violão?

Música:
Amor de violeiro - Eduardo Costa

Depois, é só treinar um pouco a voz...

segunda-feira, 16 de junho de 2008

Voltando...

Ainda estou no meio de uma maratona de 57 horas e meia fora de casa. Da 1 hora da tarde do sábado até às 10 e meia da noite de hoje... Estou com o cabelo destruído e até nasceu barba na minha cara... Mas eu trouxe muitas coisas boas na "bagagem": duas "primeiras vezes", um novo vídeo que montei, uma festa que fui, um show que assisti e uma "aposta" que fiz...

Como terei uma apresentação na faculdade hoje à noite e a última aula de volante às 6 horas da manhã de amanhã, não poderei ir para casa depois do trabalho e terei que dormir assim que chegar nela à noite.

Ou seja, durante a semana, com muuuuuita calma, falarei sobre esse final de semana...

É...

Música:
Tem que ser você - Victor & Léo

sexta-feira, 13 de junho de 2008

Sexta-feira 13...

É incrível a minha capacidade de não conseguir ficar sem ter o que fazer no trabalho... Quando consigo terminar de revisar o último relatório, em 10 minutos chegam uns 5 termos de acordo que fazem minha mesa novamente encher de processos... Só olhando para ver, é inacreditável! E ainda não consegui terminar de montar a planilha com os gráficos de desempenho mensal de 2008... E já estamos em junho... A saga continua!

Hoje, às 5 da tarde, mais uma vez achei que conseguiria abrir a tal planilha... Três processos estão na minha mesa, mas os carinhas ainda enviaram enviados os relatórios, ou seja, eu não tenho o que fazer com eles... Mas [comigo sempre tem um "mas], a internet desanda e inventa de não funcionar. Feladaputa, logo deve voltar... Só uma oscilação lá na Brasil Telecom... Meu ex-chefe e as três gurias lá do administrativo estão impacientes precisando da tal internet. Então, dou uma checada em nosso servidor. Tudo normal. Ligo para o técnico de informática. Ele me pede para desligar tudo e religar. É, eu devia ter pensado nisso antes... Pessoal, salvem tudo pois vou reiniciar o servidor. Reinicio o bicho, mas nada de a internet funcionar. Madona... Ligo novamente para o técnico e fazemos uns testes de DNS, IP e o escambau. Parece que o problema é na Brasil Telecom, no Terra ou no nosso modem. A Manuela confere na sala do lado se a Brasil Telecom está funcionando. E está. Opção descartada. Ligo para o 0800 do Terra. O cara, como quase sempre, não resolve o problema. Opção descartada, a princípio. Já são 5 e 30. Acabo meu horário resolvendo problema E o controle, novamente, fica para trás... Ainda tenho que ir à ASSELVI para fazer a prova de Filosofia que perdi na sexta passada. Ligo mais uma vez para o técnico. Ele diz que faremos novos testes cedinho na segunda-feira. É, se eu não estiver dormindo numa sarjeta...

6 e 50. Sequer como meu pão para não perder mais tempo. Saio rápido do escritório, deixo um envelope na recepção e vou para a Beira-Rio. Beleza, logo o ônibus vem. Andando de um lado para o outro [um pouco ansioso], faço meu trompete de boca e canto a versão japonesa de Bandida [é...]. 6 horas... 6 e 10... Não, novamente não né [na semana passada, fiquei na Beira-Rio das 5 e 45 às 6 e 30 esperando o ônibus do Aterro via Rua São Paulo - esses ônibus passam de 5 em 5 minutos lá. Desisti e peguei o Fortaleza via Ponte do Tamarindo para tentar pegar o Romário Badia aqui na Fortaleza às 6 e 40. Cheguei às 6 e 42... E o próximo sairia apenas às 7. Eu chegaria lá no Aterro mais ou menos às 7 e 20 e na ASSELVI às 7 e 30. Ou seja, não conseguiria fazer a prova]. O fantasma me assombra novamente. É i-na-cre-di-tá-vel... De segunda a quinta os ônibus vieram certinhos... O que será que acontece na sexta??? 6 e 20... 6 e 30... Chega! Vamos com o Fortaleza... Tomara que a Via Expressa não esteja congestionada para que eu consiga pegar o Badia dessa vez... Depois de ver o ManoSan como cobrador de ônibus [sim, o ManoSan escritor... fiquei tão pasmo que nem consegui falar com ele], chego aqui no terminal às 6 e 44. Ou seja, novamente não consigo fazer a prova de Filosofia. Tudo bem, na segunda farei mais um requerimento para reposição de prova. E lá se vão mais R$ 6,00... Apenas nessa "brincadeira" de Filosofia, já se foi o dinheiro de duas passagens para Rodeio...

E o bolso do Tafner... é... é...

Tudo bem, nada pode tirar a minha alegria nesse final de semana...

Música:
De tanto te querer - Jorge e Mateus

Tava viciado nessa música desde a semana passada... Quando ela tocou na Guararema hoje no almoço fiquei doido, doido....

quinta-feira, 12 de junho de 2008

20 minutos após o último post...

... novamente estou confuso, depois de conversar com uma nova grande amiga [que falou tudo para um lado das coisas] e ler a parte da dica da Rosinha que transcrevo abaixo e faz parte do texto 7 coisas que penso sobre relacionamento, do Christian Pior [que falou tudo para o outro lado...]:

"Se ele ou ela não te quer mais, não forçe a barra.
O outro tem o direito de não te querer.
Não lute, não ligue, não dê pití.
Se a pessoa tá com dúvida, problema dela, cabe a você esperar ou não.
Existe gente que precisa da ausência para querer a presença.
O ser humano não é absoluto. Ele titubeia, tem dúvidas e medos.
Mas se a pessoa REALMENTE gostar, ela volta.
Nada de drama.
Que graça tem alguém do seu lado sob chantagem, gravidez, dinheiro, pressão de família?
O legal é alguém que está com você por você.
E vice versa.
Não fique com alguém por dó também.
Ou por medo da solidão.
Nascemos sós. Morremos sós. Nosso pensamento é nosso, não é compartilhado.
E quando você acorda, a primeira impressão é sempre sua, seu olhar, seu pensamento.
Tem gente que pula de um romance para o outro.
Que medo é este de se ver só, na sua própria compania?"

Christian Pior, tu és um feladaputa do carai de phodástico!

Música:
A fila tem que andar - Rodrigo & Rogério

Paranaenses bons demais!

Bom dia tristeza (Maysa) / Olhos nos Olhos (Chico Buarque) - por Maria Bethânia

Fossa totaaaaaaaal!!!!

E viva a vida!

Definitivamente, eu sou estranho. Tenho tantos motivos para ficar triste [Corinthians e etecéteras...], mas não consigo! NÃO CON-SI-GO! Acabo de fazer uns negócios não tão legais [mas necessários....] e meu sorriso não sai do rosto! Por que? Por que devo sair com meus pais no domingo, o que há muito tempo não faço? Por que minhas últimas aulas de volante serão no sábado? Por que essa semana eu descobri que tenho amigos ma-ra-vi-lho-sos na faculdade? Por que vou num baile no sábado com alguém que, como eu, não sabe dançar? Por que... não, isso não posso falar... ainda...

É, é por causa disso tudo aí sim...

E tem como ser diferente?

Música:
Bão tamém - César Menotti & Fabiano

Namoro ou amizade?

Penso que a única diferença entre um casal de amigos e um casal de namorados é que estes últimos se beijam na boca. E só. Pois os amigos trocam carinhos, contam segredos, desabafam mágoas e ficam juntos para tudo, como os [bons] namorados. Então, por que temos vontade de namorar um amigo? Oras, apenas passaremos a beijá-lo na boca. Nada mais...

Dãr, é por isso mesmo né....

Pois é, mas o que será que os beijos têm de tão bom então?


Dio Santo, o nível de toliçe dos meus pensamentos chegou a um nível assustador... É que hoje é Dia dos Namorados [sério???] e... e sei lá...

Músicas de hoje:
Amigo apaixonado - Victor & Léo


Às mulheres: Pesquisando algo sobre o título deste post, encontrei este teste. E mais este...

Meu, comi uma carne desaforada hoje no almoço e estou empanzinado...

Viram só, ELA está mudando até meu jeito de falar...

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Para levantar o moral...

A vida é muito boa! Pessoas das quais nunca esperávamos carinho nos dão ele bem no momento em precisamos tanto... Ontem à noite, mesmo tendo que terminar o texto sobre o sábado, eu não queria ligar o computador. Mas a curiosidade para ver alguns outros negócios foi maior [e era melhor eu nem ter visto...]. OK, abro o Thunderbird para baixar os e-mail's e, dentre os vááários que recebo, um chama a minha atenção:

"você com certeza é muito importante pra mim.
putz...acho que nunca respondi os teus e-mails, então, muito obrigada por todas as mensagens que sempre alegram o meu dia."

É, continuo achando essa pessoa muuuuito estranha, mas talvez seja por isso mesmo que eu goste tanto dela. Na sexta, ela fez aniversário e ainda estou lhe devendo um parabéns. Eu teria que acordar vinte minutos mais cedo para encontrá-la no ônibus, mas o sono foi maior do que a minha vontade na segunda e na terça. Mas hoje eu larguei da preguiça e a encontrei. Maaaas, por incrível que pareça, me esqueçi dos parabéns. O papo estava tão bom que nem me lembrei... Tudo bem, uma desculpa para encontrá-la novamente amanhã...

Além disso, uma guria da minha sala disse querer ficar comigo... Caraaaaaca... E eu achando, desde o 1º semestre, que fosse brincadeira... Mas continuo achando que é, mesmo ela dizendo que não... Vamos ver na sexta-feira... Dio Santo... Como ela já se considera minha "namoradinha", me pediu um presentinho pela passagem do "nosso" dia amanhã... E eu não tenho a mínima idéia do que comprar... Na verdade, uma idéia eu tive sim, mas não seria algo para apenas uma "namoradinha"... Vamos ver...

Cara, não estou me reconhecendo...

Música de hoje:
Coração de papel - Luiza Possi


E todos com o Todo Poderoso Timão hoje à noite!!!

terça-feira, 10 de junho de 2008

Sábado desaforado... parte final

[Continuando isto...]

Então, começo a reparar como os outros estão dançando. Principalmente o colega gay do amigo do Roger, que dança
leve e solto. "Isso Junior, vai tranqüilo... sem medo... apenas sinta o ritmo". Beleza, vou numa boa. Ainda faço dois chão, chão, chão meio desengonçados, o drive the bus e o mata barata, pega borboleta. E o negócio vai rolando... Às duas horas o cansaço começa a bater. Eu já estava acordado desde às 6 da manhã né. Sentamos na varanda e caio na real. "Elas não estão aqui...". Já meio deprê, pego no sono. Acordo [assustadíssimo] com o Roger cutucando meu ombro e dando a idéia de voltarmos para Blumenau e irmos ao Madrugadão. Como o DJ está começando a tocar músicas não tão boas para dançar [pop-rock's, rap's e reggae's], acho a idéia boa. Ainda d
amos uma volta no Centro de Timbó procurando o tal baile caipira. Depois de encontrá-lo, olhamos alguns cartazes engraçados de shows e bailes e vamos ao carro. Voltamos. Um carro mais ou menos desgovernado segue na nossa frente e dois outros fazem um racha. 3 e 15, chegamos no Madrugadão - socaaaado. Depois de analisarmos o cardápio de cabo a rabo, pedimos um Super da Casa, um sanduíche simples, com apenas 700 gramas de carne (300 de hambúrger, 200 de frango, 120 de salsicha e 80 de calabresa), além de muito bacon, dois ovos, saladas normais e meia porção de batatas-fritas. Descubro que realmente tenho o olho muito maior do que o estômago. Apenas olhar tudo aquilo já me faz sentir saciado, mesmo tendo comido pela última vez às 6 da tarde. Como um pouquinho para disfarçar e peço para o garçon separar o resto [quase tudo] para levar. Roger, realmente é um lanche "humanamente impossível". Vamos embora e fico com um incrível peso na consciência. Calorias em excesso... gordura... espinhas... É, a atenção terá que ser redobrada nesta semana. O Roger leva seu amigo para casa e eu para a minha, onde minha mãe parece me esperar. É, ela está acordada... e já são 5 horas. Talvez porque meu irmão ainda não chegou da Rivage. Tomo O banho e vou dormir. Acordo às 9 horas como se nada tivesse acontecido. Não me via tão disposto há muito tempo. Talvez tenha sido o reforçado lanche ou [o que acho mais próvavel] essa noite desaforante...

Pois é, e a vontade de a próxima balada chegar é muuuuita.

soninho...

sou mau...

estilo capa de cd de boy band...

segunda-feira, 9 de junho de 2008

Sábado desaforado... parte I

Retornando às atividades normais, mesmo sem estar [ainda] completamente "são"...

O sábado foi um dia bem diferente. Graças à insistência do meu amigo Roger e da minha vontade de dar uma phoda-se em tudo, fui à Thapyoka, conforme o meu cabelo já havia contado.

São 9 horas e estou em casa aguardando ele passar para me levar. Como eu já estava pronto e tinha uma hora livre, ligo meu mega-ultra-jumbo-super-hiper-potente radinho no último volume [algo incrivelmente estrondoso] no Balança Blumenau da Guararema Blumenau. Transformo o corredor da copa e da cozinha em palco e, enqüanto vou de um lado para o outro cantando de olhos fechados, imagino-me um Juninho do Musicamp cantando para ela... Acordo do "transe" quando o bloco do programa acaba. O Roger deixa uma mensagem dizendo que chegará mais cedo, pois ainda pegaremos um amigo dele antes de irmos à Timbó. Desligo o computador e o rádio, calço os tênis e vou para a varanda esperá-lo. Num silêncio que há tempo não curtia, tento não pensar em nada. Minha cabeça estava prestes a entrar em curto por causa do final da outra semana e o começo dessa que foram anormais e dos três dias de abstinência delas que eu estava passando. O Roger chega rapidinho, ainda bem...

Passamos no colega dele na Itoupava Norte e vamos ao Posto Badenorte, no Salto do Norte, encontrar mais dois colegas. Seguimos pela 470, degolando no Uno 1.0 par
a conseguir acompanhar o Strada 1.4 dos tais dois colegas. Pela enésima vez, conto a história da minha "quase morte" lá no baile em Ascurra [nem a contei aqui, mas acho que já falei dela para todos vocês]. Chegamos à Thapyoka e vamos direto ao restaurante, depois de atravessar aquela ponte sobre a barragem, ambas lindas demais! Um banquinho lá no centro e uma namorada para admirarmos a paisagem seria perfeito! Continuando, como minha garganta está ardendo um pouco, tomo apenas uma Coca-Cola, depois de deixá-la quase esquentar. Estou razoavelmente ansioso. "Dio Santo... Será que ela vem aqui?... Não não... Ela não deixaria o show dos caras lá para vir aqui por causa de mim... Ou sim?". Para não estragar a noite, tento me distrair com as histórias malucas do colega gay do amigo do Roger. Desde que ele não me incomode [entendem né], não tenho nada contra. Se bem que eu agüentei até um amigo que me "incomodava"... Mas deixei bem claras as coisas e ele sossegou, apesar de ele [penso eu] apenas esperar uma bobeada minha para de novo... OK...

Pedimos uma porção de batatas fritas e continuamos a conversar. Meia hora se passa e nada. Chamamos um garçom: "Verifiquem com o garçom com o qual fizeram o pedido". Chamamos o outro: "Vou verificar". O primeiro novamente: "Vou ajudar vocês." O segundo novamente: "Sim, já estou verificando". E mais um vez o segundo, agora para cancelar o pedido. Já passava da meia-noite. Então pagamos e vamos embora. Atravessamos novamente a ponte e entramos na boate. Observo tudo no lugar [primeira vez que vou lá né] e admiramos o porta-garrafas [acho que é esse o nome] na parede em frente ao bar [pois é, eu não sabia o que era isso pessoal, eu não vivo de baladas como vocês...]. Vamos à varanda e olhamos a roda d'água. Entramos na pista e ficamos "rodeando"... Depois de pegar uma bebida [eles né], começamos o tunqs-tunqs-tunqs. O Roger fala que estou pareçendo um Boneco de Olinda, dançando com os braços fechados. Realmente estou meio estranho. É, tipo...

[continua]

sábado, 7 de junho de 2008

Foi-se...

E meu dono, sem dó nem piedade, tacou a tesoura em mim. Cliquem aqui.

A história da minha vida

Como quase todos meus colegas de espécie, nasci pequeno e lisinho. Com o passar dos meses, começei a ficar como minha mãe, encaracolado. Fui crescendo e crescendo, ficando todo cacheado. Foi a grande fase da minha vida! Bons tempos eram aqueles com meu dono...

Até que ele teve que começar a ir à creche. Piolhos e etcetera fizeram eu ter que ser tosado. Por quase 10 anos, foi a mesma história no cabeleireiro: "que corte?" "tipo surfista". É, aquele cabelo era escroto. Tenho fotos dele apenas cortadinho e "arrumadinho" para a 1ª Comunhão do meu dono, que, logo depois disso, se tocou sobre a mer** que tinha sobre a cabeça, me raspando num verão. Tadinho dele: ficou quase um mês com o couro da cabeça vermelho e ardido. Parecia um pintinho resfriado e cabeçudo [meu dono tem um "cérebro avantajado"]. Não demorou muito para ele se enjoar desse corte, lançando seu topete [procurarei fotos] na comunhão do irmão dele, onde diversas vezes seus tios falaram a piadinha do dinheiro que não foi suficiente para cortar todo o cabelo.

Após uns dois anos, começei a ser abandonado e maltratado. Primeiro, meu dono me deixou crescer de forma
desordenada, indo a péssimos cabeleireiros e não me lavando com freqüência. Depois, tentando corrigir a hagada que fez, abusou de gel [com álcool!!!] durante cerca de dois anos - época na qual ele se achava modelo [pfff, só porque tinha perdido um pouco das espinhas]. Agradeço por ele ter conhecido uma tal de Bárbara, que o fez começar a me tratar bem, jogando os potes de gel fora e me levando para ser cortado no Lino ou no Rosa.

Mas ele ainda não estava satifeito comigo. Lembro-me bem que ao voltarmos do salão, ele ficava em frente ao espelho e, enqüanto resmungava, me mexia e remexia. Era sempre assim, até que se cansou. No dia 1° de Julho de 2006
pela última vez fui cortado por uma pessoa que não fosse ele. Mesmo que às vezes pense não ter feito um bom serviço, agora ele não tem como culpar outro alguém. Então, se contenta com o que fez.

Mas nos damos muito bem, apesar de ele em algumas manhãs ainda brigar comigo na frente no espelho e de vez em quando [inclusive agora mesmo] ficar me empurrando e puxando, parecendo querer me alisar. Na verdade, ele tenta desfazer os muuuuitos nós que tenho e os pequenos cachos que formo quando não estou muito curto.

Mas chega por hoje. Ele vai à Thapyoka nesta noite e ainda tem que fazer muitas coisas. Inclusive, me cortar. Nesta manhã ainda acordei intacto, fazendo um esforço final para ele desistir desta idéia. Mas não adiantou. Hoje não escaparei da tesoura, que já está aqui na minha frente.

Me lembrei desta cena da novela Laços de Família [SEM HUMOR NEGRO, pois depois de ver uma conhecida aqui do bairro neste estado, tive a real noção do quanto devemos agradecer todos os dias a Deus por sermos sãos]:


Já me adicionou no Orkut? É só clicar aqui. Aproveitem enqüanto ainda tomo conta disso aqui.

sexta-feira, 6 de junho de 2008

Invasão

Como o abandonaram temporariamente, tomo a liberdade de tomar posse disso aqui. Assim como o verdadeiro dono, quero contar minhas aventuras, angústias, loucuras e paixões. Sou de cor escura, tenho um volume anormal e vivo revoltado.

Quem sou eu?

Não advinharam ainda?

Sou um "ser estranho" que vive com ele.

Na verdade, nele.

Para ser exato, sobre a cabeça dele.

E sou a única coisa que anda funcionando nela...

Sim, sou o cabelo dele!

Legal né. Acho que sou o primeiro cabelo blogueiro.

Para começo de história, deixem-me abrir o coração e contar um medo. Serei tosado neste final de semana. Depois de um mês e meio, meu dono não suporta me olhar e quer dar um trato em mim. Segundo ele, minha barriga [que ele chama de topete] está muito grande e não suporta mais a força da gravidade [confesso que preciso de um regime]. Além disso, ele diz que estou com pneuzinhos nos lados, o que deixa [quando estou seco] a cabeça dele parecendo com a do Toad, e não com a do Jazzy Jeff [realmente prefiro o Jazzy]. Pensando bem, acho que ele fará a coisa certa. Sei que ele gosta muito de mim e me quer bem. Vocês tem que ver como ele briga com a mãe dele por minha culpa. Ele me ama!!! Tanto que ontem comprou um shampoo e um condicionador especiais para mim [sem sal, naturais, que definem os cachos e blá blá blá] de um amigo dele com cara de emo. Dio, que medo de ficar escorrido e preto!!! Mas meu dono não deixaria que algo assim acontecesse né. Confio nele. Ele também me falou que vou gostar desse final de semana, pois devo ser bastante acariciado. Realmente estou cansado ficar sendo mexido e remexido por ele.

É pessoal, gostei desse negócio aqui. À noite vou criar meu Orkut [chique né] e começar a azarar algumas vadias depois de colocar algumas fotos minhas na net. Enqüanto ainda não tenho essas fotos, fiquem com uma do meu primo Itt:

Grande Itt, estou com saudades de você. Depois que ficou famoso, esqueceu dos parentes...

quinta-feira, 5 de junho de 2008

Fora do ar...

Diariamente temos que tomar decisões. Muitas queremos, outras simplesmente devemos. Todas elas são importantes, muito ou pouco. Algumas podem trazer felicidade, outras nos machucam. Tomamos estas decisões para mudar algo que não vai bem em nossas vidas ou para tentar melhorar algo que já está bom, pois é possível que fique melhor, e não devemos nos contentar com o que não é o melhor. Claro, o melhor para todos os envolvidos nesta decisão. Já que não adianta escolhermos algo que nos faça bem mas que machuque uma outra pessoa. É, não deveríamos fazer isso né... Como eu disse, às vezes tomamos decisões que não queremos - mas que devemos - tomar e que nos machucam... profundamente. E...
...
...
Desculpem-me, perdi as idéias e não consigo escrever mais nada...


------------------

A viagem para Timbó e Benedito Novo foi muito massa. Saímos do escritório às 11 horas. Pela estrada velha, vamos a Indaial, onde passamos pelo Centro, que eu não conhecia...

Parênteses: Os ônibus que pego para ir a Rodeio entram em Indaial pela 470 e passam em duas ruas "desenvolvidas" que, por este motivo, eu pensava serem o Centro, mas são o bairro Das Nações. Chegando na rodoviária, eu observava uma ponte aos fundos, que eu pensava ser a saída da cidade. Que nada, é lá mesmo que começa o Centro.

se alguém souber como se apaga essa droga de mancha branca
[segundo o Google Earth, um "polígono"], me avise...

... Chegamos em Timbó ao meio-dia. Após dar umas cinco voltas no Centro, passamos no prédio de um segurado para pegar alguns documentos e almoçamos no Restaurante Paromas, bem próximo à Thapyoka [onde devo ir no sábado à noite]. Como há tempo eu não comia em buffet a quilo, perdi uma pouco a noção de peso, enchendo meu prato com 740 gramas de comida. Isso que, com exceção do aipim frito, só fui nas coisas frias. Como o Adilson insistiu em pagar, comi sem remorso [e rápido]. Pé na estrada novamente e fomos à Benedito Novo. O calmo Rio Benedito nos acompanha pelos cerca de 10 km. O supermercado onde fomos fica bem na entrada do Centro da cidade, não dando para conhecê-lo. Lá, coloquei a mão na massa: Com minha "experiência" em fotografia, tirei algumas boas fotos da fachada do prédio. Retornamos a Timbó. No Tiroleses, na saída para Rio dos Cedros, vistoriamos o compressor que havia queimado lá no supermercado. Às 2 e 45 começamos o retorno a Blumenau. Passamos pelo Bairro Industrial de Timbó: Müller, Metiza, Cia Lorenz, Diana... coisas básicas. Sem falar na "Lavanderia [ou Marcenaria, ou Serralheria, algo assim] do Róbi". Saímos na 470 ali na Harpyia [segunda opção para a noite de sábado] e chegamos ao escritório às 3 e 30, podendo revisar mais três processos.

----------------------------------

Depois, também lá no escritório, me bateu uma vontade de virar roqueiro. Meu cabelo mais revoltado do que o normal, minha calça jeans desbotada e minha camisa tantas vezes lavada que já é quase transparente me deixaram com pinta de um... beeeem "light" né... Enquanto comia meu pão lá na cozinha antes de ir à faculdade, ensaiei alguns acordes de guitarra imaginária com a música Bandida...

-------------------------------------------

Ti voglio tanto bene - Furnò, Di Curtis - por Rossano (tradução)


Dona do meu destino - Zé Henrique & Gabriel


queria, mas não dá...

Meu vício agora - Kid Abelha

ignorem o vídeo...

----------------------------------------

Estou fechando este blog para balanço por tempo indeterminado.

Até que a vírgula termine.