sexta-feira, 15 de agosto de 2008

...

Um dia termino o que falta aqui...

Apenas ela merece a minha inspiração...

terça-feira, 5 de agosto de 2008

História de novela, dizem... parte VIII

Eu não conhecia direito a Fernanda. Tinha visto ela apenas na última vez que tinha ido à casa da Rose, duas semanas atrás, no domingo seguinte àquele baile de Ascurra. Ela veio falar comigo, perguntando como eu estava e tal. Achei um pouco estranho, pois não éramos sequer colegas. Tudo bem. Eu disse a ela que não iria à Tangesfest por problemas com a minha mãe. Ela falou que a Rose ficaria muito triste com isso. Tá né... Mas eu falei que não tinha jeito. Não iria e ponto! Beleza. Então conversamos por muuuito tempo sobre ela.

Quando a conversa foi perdendo assunto, eu já não me agüentava mais quieto e perguntei se a Rose tinha falado algo "meio diferente" para ela [falei dessa forma "codificada" porque não sabia se ela sabia algo sobre a Rose e eu. Se ela não soubesse, não entenderia o que eu tinha falado e deixaria o assunto quieto. Caso soubesse, iria se tocar do que eu estava falando e beleza. Garoto esperto eu, né?]. OK. Então ela falou que a Rose tinha perdido completamente a vontade de ir realmente tinha ficado um pouco balançada comigo e estava um pouco interessada em mim, mas tinha medo de se envolver tão cedo novamente.

Naquele momento eu estava pensando que a Rose não queria nada comigo, e por isso eu estava tentando ficar longe dela para curtir a vida com outras pessoas... outras colegas... outras garotas... Mas depois disso que a Fernanda falou, novamente fiquei confuso. Passei o resto daquela noite pensando e conclui que não devia fugir dos meus sentimentos. Vou pra lá e que aconteça o que deve acontecer.

Na noite da sexta-feira enviei uma mensagem à Tina perguntando se, depois de tudo que tinha acontecido, eu ainda poderia ir na casa delas, e sem a Rose saber. Ela respondeu que sim, é claro. Então, no sábado à tarde zarpei para lá, achando que a Rose pensava que eu estava em Blumenau. Que nada. Chegando lá, soube que ela tinha visto a mensagem que eu tinha enviado à Tina. Tudo bem, tudo bem. Não consegui fazer a surpresa, mas pelo menos a deixei feliz já naquela noite de sexta e na manhã do sábado.

E como aquele final de semana foi feliz para nós...

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Lágrimas

Eu pensava que elas fossem apenas de tristeza, de alegria, de arrependimento ou de raiva. Mas ontem descobri que também podem ser de medo. Sim, um medo que ainda não consigo explicar e que está misturado com os outros quatro sentimentos que falei.

Considero as lágrimas como a mais sincera e verdadeira expressão de um sentimento, seja ele qual for. Pois elas não são forçadas pelo menos comigo], não vem quando você quer e você não consegue segurá-las quando querem sair.

E ainda sinto os olhos um pouco inchados...


"... Lágrimas, palavras da alma
Lágrimas, a pura linguagem do amor..."

quinta-feira, 31 de julho de 2008

História de novela, dizem... parte VII

Como vocês podem ver aqui, na segunda-feira eu estava arrasado. Eu continuava pensando naquele "nosso" primeiro beijo, mas as lembranças daquele outro beijo dela eram muito mais fortes. Ela me enviou um e-mail à noite dizendo [além de uma besteira] se sentir uma idiota por ter feito aquilo [no baile de sábado] comigo. Eu não queria responder, mas como era [e sou] um fraco no assunto "amor", no horário do almoço de terça-feira já "fiz uma Bíblia" para ela. Depois de ela responder, eu disse que o negócio dali pra frente seria apenas "olho no olho", pois a situação estava ficando chata. Beleza.

Durante a semana ouvi diversos conselhos de amigos e colegas, mas nenhum deles conseguia me fazer [apesar de eu querer] fugir dela ou, sei lá, tentar
até odiá-la. Na quarta-feira um carinha do trabalho disse que iria para Benedito Novo fazer uma vistoria. Eu, trouxa e sem conferir o mapa, acreditava que essa cidade ficava para lá de Rodeio. Ou seja, eu passaria perto da casa dela. Inventei uma desculpa, dizendo que tinha uns assuntos para resolver por lá, e pedi uma carona. Ele aceitou. Mas depois me arrependi. Que merda é essa de você querer dar um tempo para ela e ir na casa dela? Pois é. Eu disse para o cara que o assunto já tinha sido resolvido, mas como eu não tinha muito serviço e precisava dar uma arejada nas idéias, fui com ele lá para Benedito Novo.

De volta para Blumenau, eu estava com a cabeça razoavelmente mudada. Fechei meu blog para mim e o abri para meu cabelo. Então o sábado chegou. Já se passavam alguns dias sem conversar com ela. O Roger me convidou para ir à Thapyoka e aceitei na hora. Eu
realmente estava querendo dar uma desaforada e chutar tudo pro alto. Lá, consegui ficar bastante tempo sem pensar nela. Mas nas vezes em que as lembranças vinham à mente eu quase parava de dançar, de tão deprimido que ficava. Eu até queria pegar qualquer vagabunda que aparecesse, mas ao mesmo tempo em que olhava para alguma eu sentia que estaria traindo a Rose. Enqüanto isso ela estava em Rodeio num baile do Musicamp... com o Róbi [eu não sabia disso até aquele momento].

No domingo eu já me sentia bem e voltei a falar com ela, pensando que poderia encará-la "apenas" como amiga novamente. E foi assim até eu ver as fotos do baile do sábado, nas quais ela aparecia com o Róbi [pois é, espero que ele tenha aproveitado, pois foi a última vez...]. Então aquele embrulho no estômago voltou, fiquei doido novamente e pedi mais um tempo para colocar minha cabeça no lugar e meu coração no lixo. Beleza. A semana começou muito bem, com a "mulherada levantando meu moral". Pois é, será que a Rose sentiu ciúmes disso? Nem fala...

Na quinta-feira era Dia dos Namorados e eu estava numa boa. No final de semana aconteceria a Tangefest em Apiúna, com direito a show do Tradição e tudo. Mas eu tinha descoberto que poderia fazer outras coisas e curtir outras pessoas. Então não tinha motivos para ficar triste e decidi não ir para lá. A Rose, com quem eu já tinha
novamente recomeçado a falar, ficou arrasada...

Mas ainda neste mesmo dia conheci a Fernanda, que mudou por completo aqueles dias seguintes e, muito provalmente, todos os que se passaram até hoje...

terça-feira, 29 de julho de 2008

História de novela, dizem... parte VI

Acordei no domingo ainda razoavelmente abestado e um pouco "envolvido" por uma "nuvem de ilusão" que havia tomado conta de mim. Enqüanto víamos algumas coisas sobre bolsa de estudo para a faculdade de Gastronomia dela, perguntei algumas vezes a ela se tudo aquilo realmente tinha acontecido. E ela respondia, sempre contente, que sim. Pois é, era bom demais para ser verdade. Eu já considerava estar namorando ela! É... Mas à medida em que o dia passava, fui [talvez, fomos] caindo na real e percebendo que as coisas não eram tão "simples" assim.

Pois bem, ela namorou um cara
desde seus 15 anos e largou dele agora no início do ano. Ou seja, ela não curtiu muito [para não dizer nada] a adolescência [amigas, baladas e etc]. Então seria ruim ela, digamos, namorar comigo para depois [talvez] terminarmos, ficando novamente arrependida por ter "perdido mais tempo" de sua vida. Entenderam, né? Tanto isso era real que ela realmente não queria namorar ninguém por um booom tempo. Pois é. Eu amava ela. E só. E agora? O que fazer?

À tarde, enqüanto rolava a festa de aniversário do Maicon [sobrinho dela], conversamos sobre isso. Ela disse que,
mesmo que pudesse vir a querer, não ficaria com ninguém quando fosse a alguma festa comigo. Mas eu considerava isso errado! Deixar de fazer algo que se quer por causa de outra pessoa. Não, né. Tá, tudo bem, ela estaria me fazendo sofrer pra caramba se fizesse isso. Beleza. Então sugeri me afastar dela, ou seja, não ir mais às festas com ela [para que ela pudesse ficar com quem quisesse] e sequer ir à casa dela [para tentar voltar a viver a "minha vida" e deixar de amá-la, pelo menos daquela forma]. Ela não achou uma boa idéia, mas eu disse que aquilo, apesar de poder não ser a solução, era o único jeito que tínhamos para tentarmos acertar as coisas. E ficamos nessa.

Depois aconteceu a coisa mais, sei lá,
simples e ao mesmo tempo mágica de toda a minha vida. Era por volta das 5 da tarde, eu tinha mais uma hora para ficar ali antes de ir embora e não tínhamos nada para fazer. Mesmo se tivesse algo, não teríamos a mínima vontade pois estávamos exaustos pela longa noite e por termos acordado cedo. Pois bem, enquanto a Tina mexia no computador e escutava música, a Rose ficamos deitados na cama. Eu tinha uma vontade imensa de abraçá-la e beijá-la, mas estávamos na casa dela e não pegaria nada bem. Então ficamos simplesmente nos olhando e sem falar quase nenhuma palavra. Afinal, não precisávamos. Nossos olhares diziam tudo. Uff...

Depois, no ponto de ônibus me despedi delas considerando aquilo como quase um adeus, pois eu ainda queria me afastar da Rose por um bom tempo. É, a semana seguinte foi complicada...

segunda-feira, 28 de julho de 2008

História de novela, dizem... parte V

[eu deveria escrever algo sobre esse final de semana né, mas a inspiração não está nada boa]

Eis que, junto com o Róbi, a Rose apareceu. Ela se despediu dele e veio em minha direção. Se sentou ao meu lado no meio-fio e me perguntou o que estava achando do baile. Fazendo alusão àquela música do JM, respondi que era o meu primeiro baile e eu estava muito phodido. Ela disse que notou como fiquei depois de ela "pá" [e nem tinha como não ter notado né]. Pois é. Então ela falou que realmente tinha vontade de ficar com outros caras [para não dizer novamente Róbi], mas essa vontade acontecia apenas naquele momento, pois era em mim que ela pensava o dia inteiro e tal. Também falou que eu não poderia ter aparecido na vida dela por nada, que eu era uma pessoa que nunca iria trai-la e não queria deixar essa chance passar. Daí a minha cabeça e meus sentimentos se viraram totalmente e em menos de 5 minutos o cara mais enfossado do mundo se tornara o mais feliz. Aí pensei: Fechou, e nóis! Pois é, era o que ela tinha dado a entender. Pois é, adiante explicarei.

Mas eu estava tão embasbacado com tudo aquilo que nem me passou pela cabeça a possibilidade de beijá-la. Sequer senti essa vontade. Eu simplesmente não sabia o que fazer. Apenas sentia uma alegria que não cabia dentro de mim e uma vontade incontrolável de sorrir. Ela foi ao banheiro e fiquei novamente ali sozinho, mas agora com uma astral completamente diferente né. Quase morri [queimado vivo provavelmente] nesse tempo, ao caguetar sem querer um cara que estava fugindo dos seguranças. Sim, as brigas continuavam. Eeee cidadezinha dus córnio! A Rose voltou, mas não ficamos mais muito tempo ali [eu acho], pois já iríamos embora.

Voltamos para Rodeio no banco de trás do carro da Magrit naquele jeito todo meloso dos casais apaixonados: mãos dadas, carícias, beijos no rosto e tal. Chegando na casa dela, a Tina foi tomar banho e ficamos no quarto. Eu tremia, muito mais de frio, mas um pouco por causa daquilo tudo. A noite estava sendo muito agitada. Senti a coisa mais horrível e a mais maravilhosa da minha vida em menos de cinco minutos. Isso já havia sido demais para mim. Conversamos um pouco [não lembro sobre o que] e nos abraçamos. Enquanto eu a beijava no rosto, Rose roubou um beijo meu na boca. E não era apenas um selinho! Méo Déos! E agora man? Novamente eu não sabia o que fazer. Por isso fiquei, assim como minha boca, imóvel. Falei para ela que eu ainda aprenderia esse negócio certinho, pois era o meu primeiro beijo. Tá, não era exatamente isso, pois ela me beijava, mas eu não "retribuia". Mas tudo bem.

Ouvimos o barulho da porta do banheiro sendo destrancada. Era o sinal para nos "recompormos". A Rose foi tomar banho e a Tina ficou comigo no quarto. OK. Já tendo uma razoável noção de tudo que havia acontecido naquela noite, ela me perguntou se estava tudo bem. Então conto as coisas que ela não tinha visto. Achando que tudo estava ótimo [que era nóis], eu falava como se já fosse namorado da Rose. A Tina não comentou muita coisa. OK. A Rose saiu do banho e era a minha vez. Debaixo do chiveiro, tento fazer um balanço daquela noite e colocar a minha cabeça no lugar. Muito difícil né. Beleza. Volto ao quarto e a Tina vai dormir no outro. A Rose fica mais um pouco ali e reza o Santo Anjo comigo pela primeira vez. Ela me deu mais um beijo [dessa vez com a boca escovada e sem resquícios de Róbi] e foi dormir. Ou seja, nada disso foi sonho.

Deitado na cama de casal delas, eu tentava pensar em algo, mas o cansaço era enorme. Então me deixei dormir... contente demais! Mas foram os últimos momentos de pura alegria antes das "quedas de ficha" do dia seguinte...

sábado, 26 de julho de 2008

História de novela, dizem... parte IV

Na rua, antes de o baile começar, eu estava animadíssimo, numa noite realmente inspirada. Estavam lá Rose, eu, Tina, Diego e Magrit. Entramos no pavilhão, procuramos um bom lugar e nos sentamos. Após alguns minutos, apareceu ele: Róbi. Ele parecia fazer pouco caso da presença da Rose e nem me preocupei. Depois da escolha da rainha da Festa Per-Tutti, o baile começou. Tina me ofereceu um pouco de cuba e tomei dois golinhos, os quais mudaram completamente aquela noite. Depois de dançar algumas músicas com a Rose, comecei a sentir o efeito da bebida. Como o negócio estava ficando feio para mim, decidi parar de dançar. Sentamos novamente em um banco e depois de um tempinho fui pegar um água. Maldita [ou bendita, como penso agora] hora que fiz isso...

Ao voltar, o Róbi estava sentado ao lado da Rose. É, agora phodeu tudo. Vamos aguardar o pior. Fiquei enrolando com a garrafinha em frente à mesa, espiando os dois com o rabo do olho. Eles ficavam cada vez mais próximos e a Rose olhava para ele com uma cara quase apaixonada, apoiada com o cotovelo sobre a mesa. Até que... credo, ainda me dá um negócio estranho no estômago só de pensar. Pois bem, nem preciso falar o que aconteceu né. E pulemos os detalhes. Parecia que
um bicho havia entrado no meu corpo naquele momento e destruído tudo dentro dele. Nunca tinha me sentido tão mal em minha vida toda. Um briga começou no pavilhão e aumentava a cada minuto. Eu não sabia o que fazer. Apenas sentia uma baita vontade de sair correndo dali e ir para qualquer lugar. Saindo do pavilhão, começei a sentir um baita ódio dela. Sim, ela não tinha culpa de nada e não estava fazendo nada de errado. Mas alguns de vocês não sabem o que se passa dentro de um coração despedaçado.

Me sentei no meio-fio em frente ao carro da Magrit e fiquei tomando uma água mineral com gás. Uma leve garoa começou a cair. Mas que desabe um temporal de uma vez para phoder comigo por completo! Conversei um pouco com Deus, desejando que a minha vida voltasse 90 dias no tempo e que eu nunca tivesse conhecido a Rose. Tomei mais um pouco de água, pensei melhor e conclui que não, não queria que o tempo voltasse atrás, pois aquilo devia estar ocorrendo por algum motivo e me faria mais forte e esperto quando [e se] encarasse uma situação semelhante no futuro. Beleza. Fiquei ali apenas deixando o tempo passar, mas sem conseguir tirar da mente a horrível cena. Depois, ainda falei para Deus que eu ainda agradeceria por aquele dia ter acontecido em minha vida.

É, eu apenas não esperava que fosse agradecer por esse tal dia antes de ele próprio terminar, ou seja, no mesmo dia...

sexta-feira, 25 de julho de 2008

Economizando água na descarga do vaso

[E-mail enviado aos homens aqui do escritório agora há pouco]

Pessoal,

vocês podem considerar esse assunto um pouco banal, e até mesmo idiota. Mas o considero BASTANTE importante.

Quando vamos ao banheiro fazemos ou o número 1 ou o número 2. Mas a descarga não sabe quando fazem
os um ou o outro, soltando água necessária para levar embora o número 2. Ou seja, quando fizemos o número 1 ocorre um desperdício ENORME de água, que fica descendo muito tempo depois do número 1 já ter ido embora. Vocês já devem ter notado isso né.

Maaas descobri uma forma de economizar uma quantidade razoável dessa água. Tentem apertar o botão da descarga até mais ou menos a metade, segurando-o nessa posição enquanto a água desce. Vocês vão ver que uma quantidade muito menor de água sai e que o número 1 vai embora
totalmente. Posso fazer uma demonstração caso encontrem dificuldades. Jogamos alguma outra coisa de cor lá dentro (café talvez) e testamos.

Imagina a economia total no final de um mês. Acho que o reservatório tem capacidade para 12 litros. Digamos que economizamos metade da água com esse "método" (estou calculando por cima). Teremos 6 litros de água economizados por descarga. Somos em 8 pessoas, que vão ao banheiro (sei lá) 3 vezes ao dia. É um economia superior a 100 litros por dia, 2.300 litros por mês e 28.500 litros por ano!!!

Pouca coisa né?

Maurício

História de novela, dizem... parte III

[enrolando um pouco pois as memórias dessa época são razoáveis vazios na minha cabeça. Então vou apelar um pouco para as antigas postagens aqui do blog]

Os dias continuaram se passando e nossa amizade foi crescendo. Ela falava das baladas, dos ficantes e dos Róbi's e afins. Eu ouvia numa boa e tentava "ajudá-la", principalmente com o tal do Róbi. Lembro que eu começava a me interessar por Rodeio e procurava na internet algumas fotos de lá, assim como eu também mostrava algumas de Blumenau para ela. Terminando o mês de Abril, na época do meu acidente, começamos a insinuar uma visita minha à casa delas. Quase que fui à festa do trabalhador em Rodeio, onde ela novamente ficou com o tal do Róbi. É, e eu sem sentir qualqueeeer ciúme disso. Muito pelo contrário. Beleza.

Diversos probleminhas me impediram de ir à casa delas no primeiro final de semana de Maio. OK. Na semana seguinte a nossa amizade estava firme demais e eu começava a apresentar alguns sintomas de carência. Daí, em pleno Dia das Mães, largo a minha em casa bem cedinho e vou para Rodeio. Conheci a louca família delas, passeamos pela Damiana e matamos a saudade de um mês sem nos vermos. Bah, mas algo estranho nasceu dentro de mim naquele dia. Durante a semana seguinte eu comecei a demonstrar de forma sutil um pouco desse sentimento. Mas ainda era cedo demais para arriscar uma amizade por algo que poderia ser apenas mais um paixãozinha. Fiquei quieto.

Na semana seguinte fiquei em Blumenau e ela foi à Thapyoka. Como sempre... ah, nem preciso falar né. Normal. Ela mais ou menos me contou tudo, mas eu já encarava aquilo de outra forma. Com outros olhos. E outros sentimentos. É, o negócio começava a encrespar. Tanto que na segunda-feira um sufoco desgraçado bateu em mim. Não resisti até a terça-feira e abri meu coração para ela [segundo parágrafo]. Na quinta-feira era feriado e novamente fui à casa delas. Sinceramente, não lembro de nada que fizemos e conversamos. Mas tenho quase certeza de que nem tocamos no tal assunto, pois tínhamos acertado que continuaríamos nos tratando como até então, já que eu pensava que o negócio era passageiro e logo passaria. Beleza. No domingo fomos à Santa Paulina e eu continuava com dúvidas. Muito menos, mas ainda eram apenas dúvidas. Deixei o tempo continuar o serviço.

O sábado seguinte seria de baile em Ascurra. E eu contentaço com isso, pois seria uma noite tranqüila para dançarmos bastante. É, mas aquela noite pode ter sido tudo, menos tranqüila!

quinta-feira, 24 de julho de 2008

História de novela, dizem... parte II

Uhh, é difícil explicar. Talvez nem seja possível, mas vamos tentar. Então voltemos ao início de tudo. Sim orco zio, aquele dia, 07 de Março de 2008, show do Victor & Léo aqui em Blumenau.

Das duas gêmeas, a de cabelos compridos parecia ser mais legal. A que tinha cabelos curtos,
apesar de tirar uma foto comigo [imensos agradecimentos ao insistente Lucas Taió], parecia ser um pouco "se achona". Mesmo as duas falando comigo de forma igual, dei mais bola para a "mais legal". Trocamos MSN's e tal para continuarmos nos falando e tal. Os dias foram se passando e eu continuava achando a Tina mais "interessante". Para mim, a Rose era o lado "fechado" das duas. E já bastava eu ser assim né. Por isso queria alguém diferente. Não para namorar, mas como amigo mesmo.

No começo de Abril nos encontramos no final do show do Bruno & Marrone, também aqui em Blumenau e conversamos um pouco apenas. Com o passar de mais alguns dias, os sentimentos foram se "equivalendo". Mas eu continuava com um pezinho atrás em relação à Rose. OK. Eis que chega o dia 11 de Abril. Fiz um surpresa para as duas, aparecendo [totalmente de boa, apenas como amigo] na Harpyia. Fui apresentado ao "vai e vem, pisa na barata", dançamos um pouco e ok. No meu lado, um carinha pediu para ficar com ela. Ela não quis. Mas eu neeeeem daria bola caso quisesse e ficasse. Afinal, ela era apenas mais ou menos minha amiga.

Depois, ainda não sei [ou não lembro] o motivo, ela me chamou para conversar na rua. Fiquei assustado quando ela pegou na minha mão para me guiar. Mas nada que "mexesse com qualquer sentimento" meu. Longe disso! Ficamos por algumas horas sentados na calçada do estacionamento pegando sereno. A única coisa que ainda me lembro que falamos foi sobre baile do Hawaii. É... Mas, como eu disse numa outra postagem, ali ela se tornou minha amiga.

E o negócio foi se desenvolvendo...

quarta-feira, 23 de julho de 2008

História de novela, dizem... parte I

Putz, fiquei alguns minutos pensando num assunto para começar a escrever algo que é para ser O algo. Tipo, a minha atual situação [que é espetacular a ponto de ser quase inacreditável, tanto que a minha colega Vanessa não acreditou] merece um texto caprichado ao extremo né.

Pensei em falar sobre o que penso ser o amor ou sobre as minhas desastradas relações "não relacionadas" que tive antes de conhecer a Rose. Mas simplesmente vou falar dela. Sim, da Rose. Dessa
porca roxa que mudou a minha vida junto com a poha loca da Tina, a irmã dela. Como a Tina é apenas A minha amiga e já fiz um depoimento bonito para ela no Orkut, não vou falar dela. Não quero e estou cansado disso. É!

Mas vejamos, quem é a Rose? O que ela é para mim?