quarta-feira, 30 de abril de 2008

Notícias

Parei de usar Band-Aid para ver se as feridas secam mais rapidamente.

Nada mais está doendo. Somente a mão e os joelhos ardem um pouco quando tomo banho e me levanto após ficar sentado por muito tempo, respectivamente.

Os caras da assistência técnica ainda não passaram o orçamento do conserto da câmera. Liguei para eles agora e não atenderam o telefone. Vou tentar novamente a tarde.


terça-feira, 29 de abril de 2008

Medo

Orçamento que uma loja de materiais de construção passou para um bar ali na Dois de Setembro que foi atingido pelo veículo de um segurado... Clique na imagem...

segunda-feira, 28 de abril de 2008

O dia seguinte...

No horário do almoço, levei a câmera para a assistência técnica. Os caras ficaram de dar resposta amanhã.

No trabalho, troquei umas cinco vezes o Band-Aid da mão, pois ele ficava encharcado direto.

Descobri mais alguns arranhões na perna direita e no peito. Pouca coisa.

Minha mãe passou chá de picão nos ferimentos para puxar tudo de ruim que eles ainda possam ter.

Hoje, vou conseguir dormir numa boa. As dores na mão passaram.

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Ontem (a tarde pelo que parece!!!) arrombaram a porta do "bar" onde almoço e levaram um monte de panelas e a TV onde eu via o Alexandre José de meio-dia.

Deixaram várias ferramentas velhas, algumas roupas e uma garrafa de cachaça no lugar.

Isso que o lugar é atrás da Delegacia Regional.

A pobrezinha da Dona Leila, tão gente boa, estava desconsolada.

O lado bom das coisas...

Com dores, consegui dormi apenas às 2 da manhã; mas desde as férias não ficava ouvindo o rádio por tanto tempo...

Fazer os diversos curativos é algo demorado; mas fazia tempo que minha mãe não cuidava tanto de mim...

Sofrer um "acidente" é dolorido; mas não lembro quando foi a última vez em que estive tão alegre...

domingo, 27 de abril de 2008

"Porque se sujar faz bem"... será?

Caros colegas, por meio desta, venho relatar o acontecido comigo nesta tarde (sem qualquer revisão - sem tempo e paciência para isto).

Não vou me preocupar muito com revisão de texto e palavras bonitas, pois não estou em condições de escrever muito. Vocês entenderão o porquê. Vamos lá...

Eu estava querendo andar de bicicleta com meu irmão fazia um bom tempo já. Hoje, depois de sonhar que conversei com a Ivete Sangalo depois de ela fazer um show no lado da minha casa, acordei às 07h30. Baixei para o computador as fotos de ontem a noite na Das Bier, terminei um trabalho da faculdade, tomei café e fui ver a Fórmula 1. Mal terminou a corrida, caí no sono no sofá. A TV estava na Record, oque mostrava a reconstituição do assassinato da Isabella. Minha cabeça, que não estava completamente dormindo, devia estar acumulando tudo o que a TV mostrava. Provavelmente por isso, sonhei que eu era um dos repórteres que estavam fazendo a cobertura do negócio lá. Não vou entrar em mais detalhes, apenas digo que, em certo momento, eu estava com o fio do microfone todo na boca (como???).

Acordo às 2 da tarde e almoço. Venho no computador e, enquanto carrego umas fotos antigas no Orkut, meu irmão me chama para andar de bicicleta. A princípio digo que não, pois já era perto das 3 horas e às 4 horas começaria o jogo na TV. Depois, a consciência pesa, então chamo meu irmão. Bendita essa minha consciência... Pegamos as bicicletas e zarpamos, ao infinito e além!!!! Minha bicicleta possui 21 marchas, no lado esquerdo as 3 principais e no direito as 7 secundárias. As três principais estão soltas, ou seja, não posso mudar da leve para a média ou para a pesada. OK, pior seria se tivesse travado na pesada.

A intenção inicial de nosso passeio é ir até a casa de um primo do meu tio que possui arrozeiras, onde iríamos tirar umas fotos com a colheitadeira dele. Alguns de vocês sabem que minha empresa também trabalha com vistorias dessas máquinas lá no Paraná. E acho essas máquinas são uns negócios muitos legais. OK, passamos lá na frente da casa do homem e nada da máquina. Então, seguimos adiante. Passamos pelo Arroz Belchior, pela casa da Franciele, pelo Salão Harmonia, pela igreja do Belchior e pela Das Bier, e entramos na rua do Recanto Verde. “Deve ser tranqüilo... pertinho”. Pedalamos, pedalamos e pedalamos e nada de muita civilização. Poucas casinhas distantes umas das outras, muitos pastos, um ribeirão e algumas pontes de madeira. Apenas isso.

Então, depois de não sei quantos quilômetros, encontramos algumas casas juntas, um viveiro onde tinha uma árvore nascendo na calha e um mooooooorro. “Vamos lá, deve ser só esse também.” Subimos, subimos e subimos. “Uff... acabou. Agora é só descer.” Que nada. Mais morros. Passamos por uma “fábrica” de carvão e por um rancho onde feijões estavam sendo secados. Subimos e subimos. Avistamos uma dessas torres de transmissão de energia elétrica. “É ali o topo. Só pode!”. Um pouco mais de esforço e chegamos ao nível da torre. “Ótimo, acabaram os morros”. Hum, pensávamos isso. Mais morros. Seguimos. Vimos uma casa com um som de rave tocando nem alto. Passamos rapidinho.

Na retinha logo à frente encontro uma grande pinha. Na verdade, não era uma pinha, pois pinha é a que dá pinhão, e o que achei não dava pinhão, era uma daquelas coisas que parecem pinhas secas. Eu chamo de granadas. Pego e engato a granada nos fios dos freios. Parece que ela está firme. Realmente apenas parece... Continuamos pedalando. Encontramos e cumprimentamos alguns alemóns conversando na rua. Finalmente, acabam os morros. Agora é só descida. A adrenalina começa a subir. “Cascata Berlin a 200 metros” é o que diz uma placa. “Ótimo, é agora”.

Posiciono a câmera e começamos o que deveria ser uma loooonga e alucinante descida. Não dá nem 1 minuto. Aquela distância que a plaquinha falou foi o que andamos tranqüilamente, pelo seguinte: Depois de uns 150 metros, a granada cai da bicicleta. Falo alto que “a pinha caiu”. Meu irmão fala que vai voltar para pegar. Eu digo (pelo que lembro, eu disse) que não precisa. Ele começa a frear bem na frente da Cascata Berlin. Como a bicicleta dele possui um freio que funciona, ele pára rapidinho. Eu, que venho “chutado”, pois na pensava que ele tinha escutando eu falar que não precisava parar e então continuaríamos descendo o morro, tenho que frear bruscamente, pois não posso desviar do meu irmão por existir uma baita vala atravessando a rua, o que me faria voar da bicicleta ao passar por ela. Como o meu freio não é lá uma Brastemp, a bicicleta derrapa e tomba para a esquerda. Venho ao chão.

“Não pode... eu não caí... é um sonho”. Rapidamente, confiro minha câmera, que também caiu. “Meu Deus, minha câmera”. Ela está com a lente meio amassada. Aperto o botão para desligá-la. Um erro dizendo algo como “objeto” aparece na tela. A lente não retrai. “Ferrou minha câmera... vejo isso depois”. [Está tudo ali em baixo no vídeo]. Meus joelhos e meu pé direito estão ralados. “Não, não... nada disso está acontecendo”. A perna direita do shorts está com muito sangue e minha mão direita dói. Olho para ela e vejo algo que nunca vi “ao vivo” numa pessoa: uns negócios brancos que parecem carne de frango desfiada para fazer pastelão. É, realmente parecia isso. O sangue corre. “O que fazer para estancá-lo?”. Penso em ligar para meu pai vir me buscar. Mas, ali? Estou sem celular. Mesmo se tivesse com ele, com certeza ali não tem área. Além disso, meu pai está lá na casa da minha avó. “O que um escoteiro ou um soldado faria Junior?... Sim, o que tenho aqui em mãos. Uma bicicleta podre, uma câmera estragada, uma camisa suja... ops, uma camisa... isso!” Tiro a camisa (hummmmmm) e enrolo forte na mão. “Isso deve servir”. Meu irmão pega um pedaço de borracha que caiu do guidão e recoloca nele. Trocamos as bicicletas agora.

Ele vai com a minha (podre) e eu desço com a (boa) dele. Ok Junior, são apenas 10 km e estaremos em casa. “Muito cuidado agora... Imagina a mãe, o que vai achar, vai ter um treco...”. Uns pivetes passam por nós e sinto que eles nos olham. Tranqüilamente, chegamos ao pé do morro, nem perto do meu avô logo depois da Cascanéia. Seria uma boa parar ali para tomar uma água, caso eu não estivesse não situação que estou. Mais a frente, um pouco antes de entrarmos na “geral” do Belchior, a granada cai novamente no meio da rua. “Essa #@¨&, fica aí sua @$@$#&”. Meu irmão volta para pegar. Um carro se aproxima. “Nãããão”, meu irmão fala. “Se ele atropelar a pinha, nada disso terá adiantado”. É, realmente não tinha pensado nisso. Pois uma das causas do acidente foi a granada ter caído, o que fez meu irmão parar, para pegá-la. Então, se eu chegasse em casa sem a bendita granada, de nada teria adiantado eu ter pego ela e passado por tudo aquilo. Torço para o carro não passar sobre ela. “Aeee!!!”, meu irmão comemora. Ele pega a granada e coloca bem firme na minha bicicleta desta vez.

Voltamos a pedalar. No trevo do Belchior (ali no Amigão e no São Roque) 5 velhinhos em um lado da rua e 3 mulheres no outro estão conversando. Santo Dio. Eu bem ensangüentado (os joelhos, o shorts e a camisa amarrada na mão realmente estavam). Dane-se. Passamos numa boa. Chegamos em casa. Entro pela lateral e paro no portãozinho que dá do [abandonado] campinho de futebol e encontro minha sentada na varanda fazendo tricô. Ela não vê nada de estranho, talvez porque estou do outro lado do portãozinho, que é de arame. Então falo: “Mãe, está tudo bem. Só me machuquei um pouco”. “Aiiiiiiiii filho, que é isso”. “Caí na Berlin... mas ta tudo bem. Foi pouca coisa”. E blá blá blá blá blá blá. Meu pai aparece na porta e briga comigo. Pouca coisa.

Vou tomar um banho e pego meu celular para tirar algumas fotos dos ferimentos, para o registro do acontecido ficar completo. Apenas me esqueço de fotografar minha camisa ensangüentada. Tudo bem. Vejam aqui como era ela antes, e como vai ficar depois do Omo que minha mãe vai usar nela.

Esse Omo.... "Porque se sujar faz bem”... Geralmente... mas nem sempre né...


Atualizando: Realmente, o suspense desse vídeo me fez lembrar aquele da última volta do Senna...

sexta-feira, 25 de abril de 2008

Canção da América

Amigo é coisa para se guardar

Debaixo de sete chaves
Dentro do coração
Assim falava a canção que na América ouvi
Mas quem cantava chorou
Ao ver o seu amigo partir

Mas quem ficou, no pensamento voou
Com seu canto que o outro lembrou
E quem voou, no pensamento ficou
Com a lembrança que o outro cantou

Amigo é coisa para se guardar
No lado esquerdo do peito
Mesmo que o tempo e a distância digam "não"
Mesmo esquecendo a canção
O que importa é ouvir
A voz que vem do coração

Pois seja o que vier, venha o que vier
Qualquer dia, amigo, eu volto
A te encontrar
Qualquer dia, amigo, a gente vai se encontrar.

Fernando Brant e Milton Nascimento


Para elas né...


segunda-feira, 21 de abril de 2008

Não quero

Não quero alguém que morra de amor por mim... Só preciso de alguém que viva por mim, que queira estar junto de mim, me abraçando. Não exijo que esse alguém me ame como eu o amo, quero apenas que me ame, não me importando com que intensidade.

Não tenho a pretensão de que todas as pessoas que gosto, gostem de mim... Nem que eu faça a falta que elas me fazem, o importante pra mim é saber que eu, em algum momento, fui insubstituível... E que esse momento será inesquecível... Só quero que meu sentimento seja valorizado.

Quero sempre poder ter um sorriso estampando meu rosto, mesmo quando a situação não for muito alegre... E que esse meu sorriso consiga transmitir paz para os que estiverem ao meu redor. Quero poder fechar meus olhos e imaginar alguém... e poder ter a absoluta certeza de que esse alguém também pensa em mim quando fecha os olhos, que faço falta quando não estou por perto.

Queria ter a certeza de que apesar de minhas renúncias e loucuras, alguém me valoriza pelo que sou, não pelo que tenho... Que me veja como um ser humano completo, que abusa demais dos bons sentimentos que a vida lhe proporciona, que dê valor ao que realmente importa, que é meu sentimento... e não brinque com ele. E que esse alguém me peça para que eu nunca mude, para que eu nunca cresça, para que eu seja sempre eu mesmo.

Não quero brigar com o mundo, mas se um dia isso acontecer, quero ter forças suficientes para mostrar a ele que o amor existe... Que ele é superior ao ódio e ao rancor, e que não existe vitória sem humildade e paz. Quero poder acreditar que mesmo se hoje eu fracassar, amanhã será outro dia, e se eu não desistir dos meus sonhos e propósitos, talvez obterei êxito e serei plenamente feliz.

Que eu nunca deixe minha esperança ser abalada por palavras pessimistas... Que a esperança nunca me pareça um "não" que a gente teima em maquiá-lo de verde e entendê-lo como "sim". Quero poder ter a liberdade de dizer o que sinto a uma pessoa, de poder dizer a alguém o quanto ele é especial e importante pra mim, sem ter de me preocupar com terceiros... Sem correr o risco de ferir uma ou mais pessoas com esse sentimento.

Quero, um dia, poder dizer às pessoas que nada foi em vão... que o amor existe, que vale a pena se doar às amizades a às pessoas, que a vida é bela sim, e que eu sempre dei o melhor de mim...e que valeu a pena!!!

sábado, 19 de abril de 2008

Aprenda a consultar o Google...

Enqüanto não consigo terminar o texto, até que minha cabeça parece estar boa para outros assuntos...

Comentário que fiz num site de downloads, após ver um monte de carinhas falando besteira... aqui ó.

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Eitaaaaaaaaaaaaaaa povinho ignorante!!!! Eu também fui noob, mas nunca cheguei ao nível de vocês.

Vou ensinar vocês a consultar o Google:

1 - Clique na barra de endereços (essa aqui ó, apertem com o botão esquerdo do mouse em cima para ver: aqui ó.

2 - Digite (aperte as teclas com as respectivas letrinhas) o seguinte: www.google.com.br. Você conseguiu completar esta fase? Pule para a 4ª. Você não conseguiu completar esta fase? Eu deveria te mandar para a 6ª, mas, como sou bondoso, lhe dou outra chance: vá para a 3ª.

3 (opcional) - Você teve problemas com o item 2? Não se preocupe, tenho um método alternativo. E muuuito mais avançado:

Trata-se do método vulgarmente denominado copicola (ainda é cedo para informar seu nome científico. Abaixo, revelarei-o)!!! Sim, incrível!!! Veja só o que estou ensinando a vocês pessoal. Copiar e colar. É muita generosidade...

3.1 (seleção) - Inicialmente temos que selecionar o que queremos copiar e colar. Então, clique no espaço em branco logo antes do 1° "w" desse www.google.com.br que está aqui escrito e arrastem (cliquem com o botão esquerdo e segurem apertado - NÃO solte) para a direita até depois o "r". O texto pelo qual você passou deverá ficar marcado em azul. Caso não, repita o procedimento ou vá para o item 6.

3.1 (considerações) - Muito bem. Complicado né? E você cansou , certo? Mas se chegou aqui é porque merece!! Então, tome uma água e se prepare para o comando mais avançado que existe em qualquer sistema construído na face da Terra!!!

3.2 (introdução e apresentação) - Calma, temos que pronunciá-lo com cuidado: novatos podem sofrer ataques epiléticos ao ouvi-lo (caso você ouça, vá para o item 6).

Preparados?

É o "Ctrl C Ctrl V".

Siiiiim cara!!! Minhas sinceras felicitações!!!

Você acaba de descobrir o segredo eterno do mundo hacker!!

3.2 (preparação) - Mas como usá-lo?? Ah, é para poucos. Se faz necessária uma preparação física intensa e concentrada nas seguintes partes do seu corpo: dedos mindinho e indicador da mão esquerda.

É altamente recomendável que seja efetuado um longo aquecimento antes da prática deste comando. Caso você seja renegado e não queira seguir estes procedimentos, poderá fazer algo muito mais fácil: o previsto no item 6.

3.2 (posicionamento) - OK, aquecido? Vamos lá. Posicione o dedo mindinho sobre a tecla onde está escrito "Ctrl". Ela está localiada no canto esquerdo inferior do teclado. É a tecla da "esquina".

Agora, sem tirar o dedo mindinho do Ctrl, abra os dedos de forma que o indicador alcançe a tecla "C", que está localizada ao entre as teclas "X" e "V" do seu teclado.

Caso ocorra qualquer problema na execução desta fase, resolva-o procedendo de acordo com o item 6.

3.2 (cuidados necessários) - Os dedos estão posicionados? Confira! Pois, uma vez dado um comando errado, seu computador entrará em modo de auto-destruição e (é óbvio) se auto-destruirá em 0,000001395 milisegundos, no máximo, causando o fim de quaisquer formas de vida, morte, matéria, átomos, quarks, léptons, mésons e bárions que existirem num raio de 4.635.967,12 anos-luz, atingindo também as 3ª e 4ª dimensões, assim como a dos Pokemons e a do He-Man, e abrindo o portal da Caverna do Dragão.

Ou seja, tome um certo cuidado. Caso ocorra o descrito acima, consulte o item 6.

3.2 (execução, parte 1) - OK, dedos posicionados. Agora, exerça uma força sobre o dedo mindinho, para baixo, fazendo com que a tecla Ctrl seja acionada. Depois, deixando o dedo mindinho pressionando a tecla Ctrl (sim, você consegue), com o dedo indicador faça o mesmo movimento, pressionando a tecla C.

Ótimo! Estamos na metade deste passo.

Em caso de problemas, proceda conforme prevê o item 6.

3.3 (transição) - Agora, o seu computador guardou em sua memória (na dele!!!) o texto que você acabou de copiar. É, você fez o seu computador memorizar uma informação. Muito bem! Caso eu fosse dono de uma escola de informática, te daria um diploma!!!

Mas, o que devemos fazer com essa informação copiada?

Colá-la em algum lugar, certo? Mas, antes, vamos lembrar qual é a informção que o computador ababou de memorizar. "Hum... Sim, é o texto que eu teria que ter o trabalho de digitar lá em cima no quadrinho branco para ir no google".

Isso! Ótimo! Você, assim como seu computador, é muito bom de memória! Caso não seja, e não lembre do que era para fazer com as informações que copiamos, vá para o item 6.

OK, vamos lá! Clique na barra de endereços (você já aprendeu como fazer isso. Caso não se recorde, suma daqui, indo para o item 6).

3.4 (execução, parte 2) - repita os passos descritos no item 3.2 (execução, parte 1), SUBSTITUINDO apenas a tecla "C" pela "V".

4 - Dê (digitem, teclem) Enter (no seu teclado não tem a tecla Enter??? Isso não está escrito em nenhuma tecla, é? Em nenhuma delas aparece o símbolo de uma flecha virada para a esquerda e com uma perninha para cima? Que pena. Pule para o item 6).

5 - Caso sua Internet seja discada ou uma ADSL inferior a 2MBPS, deixe-me rir da sua cara e vá para o item 6. Se não, prossiga: Encontre um quadrinho branco com bordas escuras abaixo do logo do Google.

Com o teclado, digite sobre o que você quer que o Google pesquise. Caso não saiba sobre o que você quer que o Google pesquise, vá, sem sombra de dúvidas, para o item 6.

Digite Enter (você já sabe como). Enquanto o Google processa as informações que enviasse e efetua a pesquisa na WWW (world wide web ou rede de alcance mundial), as imagens geradas pelo monitor sofrerão algumas alterações. Caso você pense que isto está errado, que seu monitor está indo pro pau ou que pegou um vírus que está bagunçando seu computador, pule, a vontade, para o item 6. Caso você tenha 10 pontos de QI, entendendo, desta forma, o que ocorreu, vá para o item 7.

6 - "Morra!"

7 - Mãos à obra: vasculhe os sites que o Google indicou aí na tela (não espere que eles se abram por conta própria né: clique sobre eles, ok?) and be patient.


quinta-feira, 17 de abril de 2008

Texto ainda sem título

Postagem realizada apenas para conter a ansiedade de algumas pessoas (incluindo eu)...

Texto ainda não pronto e sem uma revisão mais aprofundada...

Faltando alguns links também...


É, faz um bom tempo que não escrevo algo. Como vocês sabem, apenas coisas muito especiais me dão alguma inspiração. Nem o show o Bruno & Marrone me deu suficiente... Mas acho que hoje tenho bons motivos para escrever. Pois o sábado foi, digamos, bem legal. Ontem [ainda era domingo] eu estava com as memórias mais frescas, mas a cabeça estava muito cansada para colocá-las no papel. Estou escrevendo apenas por que algumas pessoas estão me obrigando incentivando a fazer isso. Elas dizem gostar do que escrevo... Vou fazer um esforço, se bem que não será tão difícil assim, pois uma noite como essa não é para se esquecer tão facilmente. Com certeza não.

Ainda é tarde de sábado. Estou no computador fazendo um trabalho da faculdade. Meus pais foram à praia e meu irmão está assistindo TV. Faz algumas semanas que as minhas duas amigas de Rodeio, a Roseli e a A-pa-re-ci-da, estão completamente loucas um pouco ansiosas aguardando a reabertura da Harpyia, em Indaial. Elas me convidam para ir lá também. Pois é, sem carona fica difícil fazer isso. Claro que vontade de ir eu tinha sim. Mais por causa delas mesmo. É, iria ser legal. E também diferente, por encontrá-las num lugar que não fosse a Vila Germânica num show sertanejo [também]. OK, irei. Mas digo a elas que não. Não, na verdade eu não falei isso para elas. Simplesmente disse que a noite seria longa como uma maratona (realmente seria) e que aqui em Blumenau teria um Flashback para ir (sim, teria, mas eu não disse que iria nele...). Ou seja, eu não disse a elas que não iria à Harpyia. Mas realmente dei a entender isso. Bom, vou pregar uma peça nelas. Ha...hahahahaha. Apenas não lembrei de dar uma dessas risadas macabras quando pensei nisso.

Mas, eu ainda tinha um problema para resolver: Como eu iria para Indaial?

Primeira alternativa: Ir com meu amigo Roger. Ele gosta de uma balada e pode pegar o carro do pai emprestado. Então, ainda no sábado, comentei com ele que a Harpyia iria reabrir e tal... Digamos que joguei verde para tentar colher o maduro. Não deu certo. Hehehe... Ele precisava economizar uma grana para o Bali Hai da semana que vem. Então não poderia sair nesse final de semana. Está completamente certo.

Segunda alternativa: Ir de bicicleta. Sim, algo meio “suicida”. Nem foram a distância (uns 22 km) e a rodovia que me deixaram com medo. Como os pneus da minha bicicleta não são lá uma Brastemp, o meu maior receio era que um deles furasse. Aí a distância seria um baita problema sim.

Terceira alternativa: Ir de ônibus. É, vários deles passam por Indaial todo dia. Beleza. Entro no site da Catarinense para verificar os horários. Encontro um que sai de Blumenau às 19 e 25 e chega em Indaial por volta das 19 e 50. OK. É esse. Agora tenho que ver como chegar à Rodoviária. No site do SETERB vejo os horários dos ônibus aqui de Blumenau. Lembrando: tenho que estar na rodoviária pelas 19 e 15 para dar tempo de comprar a passagem. Mas exatamente às 19 e 15 sai um ônibus do Terminal da Fortaleza para a Rodoviária. Então não dá para pegar ele. Óbvio. Antes, apenas às 18 e 15. Isso que ele leva 5 minutos até a Rodoviária. Ou seja, terei que ficar uns 55 minutos lá esperando. Tudo bem. Mas ainda tenho que ver o horário que o ônibus aqui de casa sai para ir ao Terminal (eita nós, ah um carro na minha mão). OK, 18 e 10 sai um daqui. Mas, sem chances. Ele leva uns 10 minutos, no mínimo, até o Terminal. Então tenho que pegar o das 17 e 40. É, ainda terei que esperar um tempinho no Terminal também. Sem problemas.

São 15 e 30, vou tirar uma soneca no sofá. Faz bem né. Agüentar a noite toda acordado não será tão fácil. Meu amigo Roger sempre tira um bom cochilo nas tardes de sábado. Isso deve ajudar ele a pegar todas as garotas bombar nas festas... OK. Coloco o celular para despertar às 17 horas e deito no sofá. Consigo dormir mais ou menos uma hora. E como essa horinha me fez bem. Tomo um bom banho e deixo esquentando um cachorro-quente que minha mãe havia deixado pronto. Meu estômago parece ter encolhido, de tanta ansiedade. “Acho que não vai ser bom...” “Ainda dá para desistir...” “Sair dessa quenturinha aqui de casa?” “Isso é um pouco de loucura...”. Ah, dane-se. É como sempre penso, agora está ruim, mas compensa, pois depois vai ficar bom. Beleza. Termino de comer, escovo os dentes, troco de roupa, passo o desodorante e coloco um perfuminho. Ajeito o cabelo rapidinho, pois estou quase atrasado. Despeço-me do Jonathan e saio. Saindo do portão, lembro que não peguei o passe de ônibus no armário. Volto e saio quase correndo.

Ando os 150 metros até a entrada do Loteamento Santa Rita. Um pessoal está ajeitando a igreja para a polentada que aconteceria no domingo. E o ponto de ônibus está vazio. “Ah, perdi ele...”. Sento, espero um pouco. “Mas ele saiu antes do horário... só pode”. Converso comigo mesmo e vejo uma gostosa moça chegando no ponto. “Ótimo, não perdi não... só se ela também perdeu”. Mas logo desce do morro o azulzinho 603 – Terminal Fortaleza. Ótimo!!! Vamos para a primeira parte da viagem.

Perto de mim, algumas galinhas cacarejam adolescentes falam sobre D’Lay, Caramba’s e Rivage. Mas minha cabeça não consegue prestar muita atenção sobre o que exatamente elas conversam. Ainda estou muito ansioso. “Nem são 6 da tarde e já estou saindo para a “balada”... e o pessoal nem deve ainda estar pensando no esquenta...”. O ônibus chega ao terminal. Vou ao banheiro para terminar de arrumar o cabelo e lavar o rosto para aliviar a tensão. Sento num banco e espero. Vejo a árvore que fica atrás do ponto de táxi cheia de pássaros. E outros vão chegando sem parar. É uma barulheira incrível. Coisa linda! Agora sei por que aquela placa que fica em baixo dá árvore está tão hagada...

O 605 – Rodoviária chega ao Terminal. São 18 e 10. O céu já está bem escuro. Entro, sento e espero um pouco. 18 e 15. O ônibus sai. Segunda parte da viagem. Curtinha. Após quase batermos em um filadaputa algo não identificável na saída da Via Expressa, chegamos à Rodoviária. Rodoviária... É, novamente estou aqui. Lembro das duas viagens à praia que me serviram de inspiração para escrever no final de 2005. Minha época “pura”... Chego ao guichê da Catarinense e digo à atendente (não muito simpática) que vi no site deles o seguinte: ônibus de Blumenau para Indaial às 19h25. Ela diz que essa linha não existe. Então pergunto se há algum outro ônibus que pelo menos passe por lá. Ela diz que não. “OK, Obrigado”. Sento num dos bancos amarelos e olho os guichês das outras empresas [sim Tina, tinha um da Presidente lá]. O que a tansa mulher falou não me convenceu nem um pouco. Parece até que ela não estava querendo vender passagem. Vou ao outro guichê da Catarinense. Uma moça mais simpática (só um pouco) me atende.

Para ela entender exatamente o que preciso, pergunto:
– Tem algum ônibus de vocês que passará por Indaial nesta noite?
Ela abre o sistema e vejo na tela do monitor três linhas preenchidas.
– Temos um que está vindo de Florianópolis e chega às 19 e 25, e outro que está vindo de Curitiba e chega às 19 horas. Mas eles geralmente chegam meia hora atrasados.
– Eles passam aqui na Rodoviária?
– Sim, sim.
– Beleza, pode ser qualquer um.
– OK, vou te colocar no que vem Curitiba.
A moça está fazendo os registros. Ótimo!!! Em Indaial já “estou”. Ela entrega o bilhete.
– São 4 reais e 50 centavos.
– Hum... baratinho...
– Ó (mostrando a parte de baixo do bilhete), no ônibus estará escrito Balneário Camboriú – Lages.
– OK, obrigado.

Vou novamente ao banheiro para lavar o rosto e olhar o cabelo. Ainda tenho uns 40 minutos para gastar. Já que deu para comer apenas um cachorro-quente antes de sair de casa, compro um Pingo de Ouro na lanchonete. Sento em um dos banquinhos e assisto a TV. Uma chaminé moça ao meu lado lê uma revista de moda enquanto fuma. É, que moda... Esvazio rapidamente o pacote e saio dali antes que meus pulmões adoeçam e eu me torne um viciado. Compro um Trident Splash para tirar o gosto salgado da boca. Sento em outro banco. Uma bela morena senta perto de mim. Ela também abre uma revista de moda. Uma reportagem trazia como título algo como: “Meu cachorro foi meu buquê de casamento”. Sóóóóó... Como não é meu casamento, dane-se. Mas se minha noiva vier com essa idéia... Olha...

O ônibus que vem Florianópolis chega. O de Curitiba também. Às 19 e 25, ambos saem. E nada do meu de Balneário Camboriú. “É, deve estar atrasado apenas...”. 19 e 30... 19 e 40... Às 19 e 50 chega o bendito. Chego junto no motorista e pergunto a ele se o ônibus está apenas atrasado ou meu bilhete está errado, pois marca o horário de 19 e 25.

Ele se vira para o carinha da fiscalização e fala:
– Aqui em cima está certo, Blumenau x Indaial. Mas como essas gurias dos guichês colocam a linha errada aqui em baixo. O horário não é esse.
O carinha retruca, virando para mim:
– Mas às 19 e 25 tinha sim dois ônibus aqui que passavam em Indaial.
– Veja bem, neles não estava escrito “Balneário Camboriú x Lages”, como está aqui no bilhete.
– Como fazemos agora? Ele pode ir nesse? – O motorista tenta resolver.
– Sim, sim. Pode.
– Ufa!!! – fico aliviado.
– Mas esse apenas não passa no Centro de Indaial, apenas pára no trevo.
– OK, é por ali mesmo que preciso descer – acho que sim né...

Entro no ônibus. Um pessoal que parece bem cansado já está dormindo. Procuro o assento 9, junto à janela e sento. Relaxo e fecho os olhos por um instante. “Inspira, expira. Inspira, expira. Inspira, expira”. Estou mais calmo. Às 20 horas o motorista fecha a porta da cabine e dá partida no ônibus. Vamos lá. Terceira parte da viagem. Uns 25 minutos até chegar em Indaial. Passamos pela Dois de Setembro e pela Udo Deeke e chegamos à BR-470. Sempre atento, olho para fora da janela tentando reconhecer algo. Apenas sei que a rua da Harpyia fica logo antes de um grande ribeirão. Já estamos numa área meio deserta entre Blumenau e Indaial. “OK, já devemos estar chegando”. O celular vibra no bolso. ”Só pode ser a mãe...”. E não dá outra:
– Alô mãe.
– O telefone lá de casa não atende?
– É que não tem ninguém em casa.
– Como assim?
– Estou indo para Indaial na reabertura da Harpyia e o Jonathan foi jogar sinuca com os colegas dele.
– Tais indo com quem?
– Com o Roger – Ai ai ai...
– Assim cedo?
– É, é que passei na casa dele antes – Nossa, que mentiroso...
– Boa noite então. Se cuida lá. Fica com os anjos – e blá blá blá, blá blá blá (hehehe... tadinha)
– Boa noite mãe. Beijo.

Ah, menti sim para minha mãe. Mas foi por uma boa causa. Tenho certeza que ela ficaria preocupada e passaria a noite acordada se soubesse para onde (e como) eu tinha ido. Mas em casa contei para ela toda a verdade, claro. Aí já não tinha como ela se preocupar, né. Beleza, devo estar perdoado.

Volto a olhar atentamente para fora da janela. Passamos por uma ponte sobre o que parece ser um grande ribeirão. “Opa! Acho que é aqui”. Olho para o que vem a frente do ônibus e vejo um trevo a uns 250 metros. “Opa! É aqui sim!”. Antes disso uma moça sentada primeiro banco dá uma batidinha na porta da cabine. Espero o ônibus parar. Dou um “valeu” para o motorista e desembarco.

“Certo. Agora tenho que voltar e entrar na primeira rua à esquerda após a ponte”. Antes mesmo de começar a andar vejo um grande feixe de luz no céu mais ou menos do lugar aonde eu iria. “Fechou. É lá!”. Ando por uns 5 minutos e chego à ponte. “OK, primeira à esquerda...”. Dois carinhas meio malacos estão sentados na esquina. Procuro a placa de identificação da rua. “Hum... Aqui... Três Corações... Isso!”. Faço uma manobra um pouco brusca virando o corpo à esquerda e sinto os malacos olhando para mim. Passo por eles rapidinho. “Fiquem aí, fiquem aí...”. Eles ficam. Sorte deles. Agora já posso ver no topo de um morro o equipamento que lançava o tal feixe de luz. “Hum... é aqui...”. Vou até a entrada. Fechado. Certo, ainda são oito e meia. Em uma casa ali perto rola um “esquenta”. Estão tocando uns bate-estacas básicos. No último volume.

Estou com sede. Encontro um bar no outro lado da rua. Entro. Uma música bem ao estilo flashback toca. Bem alto. “Esse povo de Indaial tem problemas de audição???”. Vou ao balcão. Não tem ninguém do outro lado. Apóio os braços um pouco cansados. Um loiro sentado ao lado fala algo que não consigo entender (graças à música alta). A safada morena que está meio abraçada com ele também fala algo. Também não entendo nada. Apenas balanço a cabeça, cumprimentando. “Acho que eles deram oi”. Fico meio boiando e ouço a loira falar: “Pode pedir”. “Ahhh, você é a dona aqui??? ... Olha só aonde vim parar”, penso (claro né, imagina se eu falo um negócio desse... é morte na certa). “Tens água mineral? Com gás?”, pergunto. É, água mineral...? E com gás...? Ali...? Realmente é melhor perguntar. A loira chama: “Paulinhaaaa”. Parece que a puta moça está na “sala” ao lado dando para dançando com alguns caras. A Paulinha não vem. Novamente: “Paulinhaaaaaaaa”. Deve estar bom, pois a Paulinha não aparece. Então, a loira tira o rabo se levanta da cadeira e vai para o lado de trás do balcão. Abre a geladeira e pergunta: “Água?”. “Sim, água”. “Com gás né?”. “É, com gás”. “Deves estar fumada né?”, penso, enquanto ela entrega a garrafinha. Pego um canudinho, recebo o troco e vou embora.

Atravesso novamente a rua. Alguns seguranças estão na entrada da Harpyia. Confirmo com ele que os portões abrem somente às 9 horas. Encosto no muro. Mais uns 20 minutos de espera. “Eu que não curto essas coisas chego aqui na reabertura da Harpyia às 8 e meia e sou o primeiro da fila”. Devem achar que sou um desses baladeiros que não perdem nenhuma festa. Uma senhora coloca alguns cavaletes na entrada do terreno da sua casa, provavelmente para evitar que estacionem algum carro ali. E nada de os portões abrirem. Várias pessoas passam de carro, diminuem a velocidade, olham para a entrada e tocam em frente. Uma moto com dois homens pára perto de mim e pergunta às duas garotas que festa vai rolar ali. Elas falam que é a reabertura e Harpyia e tal. Eles dizem que “esse lugar é palha”. Enquanto colocam o capacete, o cara que vai atrás praticamente devora uma das gurias com os olhos, de cima a baixo, dando um sorriso bem safado. Eles vão embora. “É, vazem”.

Finalmente os portões se abrem. Subo na frente, puxando a “fila”, que tinha umas cinco pessoas. Morrinho tranqüilo. Quando chego lá em cima, os outros ainda estão fazendo a última curva. Confirmo com os manobristas onde é a portaria. Lá, pergunto ao segurança que horas abre a bilheteria e a entrada. “9 e 30, e vocês podem começar a fazer a fila ali em baixo”. Desço e espero em pé começo da rampa. Fico admirando o lugar e um pessoal começa a chegar. Os caras atrás de mim reclamam da hora. “Mas falaram que iria abrir às 9”. O segurança desce e os caras perguntam para ele que horas, afinal, vão deixar o pessoal entrar. Ele diz que depende do “OK do chefão”. Uma fumaça começa a sair não sei de onde. Ela começa a tomar conta de toda a parte de trás do prédio e do estacionamento. “Iiiii, pegou fogo de novo!!! Fuja louco!!!”. Pfff... Ainda não sei do que era aquela fumaça. O segurança pede que sejam feitas duas filas para entrar. Uma de homens e outra de mulheres. Ele se confunde todo com os lados. Depois de finalmente decidir qual o lado de quem, formamos as filas. “E aí? Já sabes que horas abre?”, o cara atrás de mim pergunta ao segurança. “Calma, falta o OK do chefão”. Esse chefão...

Depois de uns 10 minutos, já com uma quantidade razoável de pessoas na fila, os seguranças liberam a bilheteira. Claro, após o “OK do chefão” né. Subo a rampa. “Quem não tem ingresso, compra ali na bilheteria; quem tem, faz uma fila ao lado”, diz o segurança. Dois rapazes e uma garota, provavelmente amigos do chefão, já formam uma fila. Eu, que não sou amigo de ninguém ali, muito menos do chefão, vou à bilheteria para comprar o ingresso. “São 15 reais”, diz a gostosinha com cara de filhinha do chefão e que anda arrumadinha mas deve ser uma baita duma safadinha atendente. “Putz, mais (menos né) 15 pila... mas vale a pena”, penso. Pego o ingresso e vou para a fila. Novamente tenho que esperar. Dois caras do juizado de menores chegam. Conhecidos dos seguranças, eles riem mais do que trabalham. Agora, é tanta gente chegando que é como se tivessem aberto as barragens lá de Benedito Novo. É uma onda gigante de pessoas vindo. A área coberta enche. O pessoal já está no gramado. Os seguranças andam para lá e para cá, provavelmente aguardando o “OK final do chefão”, que deve estar muito ocupado comendo alguma garota em seu escritório ajeitando os detalhes finais da festa.

Já são quase 10 e 30 quando, finalmente, deixam o pessoal entrar. Já deixo o RG bem à mostra, pois sei que vão pedi-lo né. Que nada. Um segurança já coloca a fitinha no meu pulso. Então sigo para a revista. O carinha pede para eu levantar os braços. Peço para ele esperar eu tirar “algumas” coisas dos bolsos. Celular, chave de casa, carteira... O segurança começa a rir. “Chega, chega, está bom”. “Mas tem a câmera ainda”. “Está bom, está bom”. Então ele faz a revista e ignora a grande saliência no bolso direito da minha calça, provavelmente porque eu já tinha falado que era a câmera. No final da revista ele bate em outra grande saliência [...], que também ignora.

Entro, bóio um pouco e fico parado por alguns segundos na salinha de entrada. Vou à pista principal, que ainda está vazia, e dou uma olhada geral no lugar. “Maaaassa...”. Fico ali por alguns minutos, encostado no guarda-corpo do mezanino. “O que fazer??? Esperar né...”. Desço, passo pelo restaurante e vou até a pagodeira, onde o grupo já começou a tocar. Sento numa cadeira e fico curtindo a música. São 11 horas. “Ainda vou ficar aqui umas 6 horas”. O tempo passa e fico indo e vindo entre a pagodeira e a pista principal. Já deve ser meia-noite, e o pessoal já é bem razoável. Estou sentado lá fora quando vejo uma movimentação de mulheres na porta do restaurante. Normal. Até que vejo uma pessoinha que se “destaca” no meio delas por sua [falta de] altura. “Hum... esse tamanho... e esse cabelo... esse cabelo... Sim! É a Roseli!”. Penso ainda ser um pouco cedo para ir falar com ela. “Deixa ela curtir mais a noite”. Não vejo a Tina com ela. Estranho. “Será que ela não veio? Claro que ela veio. Mas, e então?... Sim, talvez tenha ficado escondida no meio das outras gurias. É, deve ser isso”. [É, suas amigas que são altas demais né... Aham...].

Continua...

O melhor da noite ainda está por vir...